O presidente da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), Edemir Pinto, negou nesta quinta-feira (29) que o desempenho negativo das "empresas X", do empresário Eike Batista, tenha “manchado” a imagem da instituição no exterior, mas admitiu ter ficado frustrado com os resultados.
“Não acredito que manchou, não tenho ouvido isso de investidores estrangeiros. Isso acontece em projetos pré-operacionais, acontece em todo o mundo. Na verdade, a gente também se frustrou. O Eike, dada a condição de empreendedorismo que ele tem, a gente fica frustrado", disse.
“Não acredito que manchou, não tenho ouvido isso de investidores estrangeiros. Isso acontece em projetos pré-operacionais, acontece em todo o mundo. Na verdade, a gente também se frustrou. O Eike, dada a condição de empreendedorismo que ele tem, a gente fica frustrado", disse.
"Obviamente, esse resultado não era o que ele imaginava, não era o objetivo dele”, completou, após
Segundo o presidente da bolsa, “Eike tinha as melhores intenções”.
"O dinheiro que ele captou na bolsa, nos mercados, em todas as empresas que ele abriu capital, o dinheiro foi todo para a companhia. Ele não colocou dinheiro nem embolsou nenhum tostão. Todo o dinheiro foi para dentro, para investir no desenvolvimento das empresas. Eu coloco que há uma frustração nesse sentido. Ele chegou a ser eleito o maior empreendedor do mercado brasileiro. Isso deixa essa frustração. É lamentável isso que aconteceu, mas não estava no radar do próprio Eike”, completou.
As seis companhias de capital aberto do grupo de Eike Batista somaram prejuízo de R$ 5,6 bilhões no segundo trimestre, alta de 483% na comparação com o mesmo período de 2012, quando as perdas das empresas somaram R$ 963 milhões, segundo levantamento da consultoria Economatica.
Mais sobre as empresas ¨X¨:
Anay Cury - Do G1, em Campos do Jordão (SP) - 30/08/2013
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