sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Ficamos frustrados com resultado do grupo de Eike, diz presidente da bolsa

Edemir Pinto negou que empresas X tenham manchado imagem da bolsa. Declaração foi feita nesta quinta (29), em congresso internacional, em SP.
Edemir Pinto, presidente da Bovespa (Foto: Anay Cury/G1)Edemir Pinto, presidente da Bovespa
(Foto: Anay Cury/G1)
O presidente da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), Edemir Pinto, negou nesta quinta-feira (29) que o desempenho negativo das "empresas X", do empresário Eike Batista, tenha “manchado” a imagem da instituição no exterior, mas admitiu ter ficado frustrado com os resultados.

“Não acredito que manchou, não tenho ouvido isso de investidores estrangeiros. Isso acontece em projetos pré-operacionais, acontece em todo o mundo. Na verdade, a gente também se frustrou. O Eike, dada a condição de empreendedorismo que ele tem, a gente fica frustrado", disse.
"Obviamente, esse resultado não era o que ele imaginava, não era o objetivo dele”, completou, após 
Segundo o presidente da bolsa, “Eike tinha as melhores intenções”.
"O dinheiro que ele captou na bolsa, nos mercados, em todas as empresas que ele abriu capital, o dinheiro foi todo para a companhia. Ele não colocou dinheiro nem embolsou nenhum tostão. Todo o dinheiro foi para dentro, para investir no desenvolvimento das empresas. Eu coloco que há uma frustração nesse sentido. Ele chegou a ser eleito o maior empreendedor do mercado brasileiro. Isso deixa essa frustração. É lamentável isso que aconteceu, mas não estava no radar do próprio Eike”, completou.
As seis companhias de capital aberto do grupo de Eike Batista somaram prejuízo de R$ 5,6 bilhões no segundo trimestre, alta de 483% na comparação com o mesmo período de 2012, quando as perdas das empresas somaram R$ 963 milhões, segundo levantamento da consultoria Economatica.
Mais sobre as empresas ¨X¨:

Anay Cury - Do G1, em Campos do Jordão (SP) - 30/08/2013 

Guri de Uruguaiana - Guri Teló

Cada vez melhor.
Em duas oportunidades Jacutinga e região viram o belíssimo e divertido show do Guri de Uruguaiana.
Ele fez sucesso em dois dos eventos bem frequentados de Jacutinga, o ¨Fórum de Desenvolvimento¨.
Jair Kobe faz um persistente e reconhecido trabalho que leva uma imagem destacada e de um humor inteligente e positivo da gauchada.
que ele mantenha esse vigor e fazendo assim o mundo ser melhor.
e depois dessa excursão internacional, ele deve contar tudo que viu no velho mundo.
Bravo .....

O PECADO - Segundo a sua gravidade.

O grande Agostinho de Hipona dizia que “o mal consiste em abusar do bem”, e ainda:  
“O pecado é o motivo da tua tristeza. Deixa a santidade ser o motivo da tua alegria”.

O Catecismo começa dizendo que:  “O pecado é uma falta contra a razão, a consciência reta; é uma falta ao amor verdadeiro, para com Deus e para com o próximo, por causa de um apego perverso a certos bens”. (CIC §1849)

Santo Agostinho e São Tomás de Aquino, viam-no como uma “desordem”, e diziam que é “uma palavra, um ato ou um desejo contra a lei eterna”. (Faust. 22; S.Th.1-2,71,6). 
Ainda para Santo Agostinho ele é fruto do “amor de si mesmo até o desprezo de Deus”. (Civita Dei 14,21)

Jesus ensina que a raiz do pecado está no coração do homem:  “Com efeito, é do coração que procedem más inclinações, assassinatos, adultérios, prostituições, roubos, falsos testemunhos e difamações. São estas coisas que tornam o homem impuro”. (Mt 15,19-20)

Segundo a sua gravidade, a Igreja classifica os pecados em veniais e mortais, seguindo a sua própria Tradição.   O pecado mortal leva o pecador a perder o “estado de graça”, isto é, a “graça santificante”. O Catecismo afirma que:  “Se este estado não for recuperado mediante o arrependimento e o perdão de Deus, causa a exclusão do Reino de Cristo e a morte eterna no inferno, já que nossa liberdade tem o poder de fazer opções para sempre, sem regresso”. (§1861)

O Catecismo ainda ensina que “o pecado mortal destrói a caridade no coração do homem por uma infração grave da lei de Deus, desvia o homem de Deus, que é seu fim último e bem- aventurança, preferindo um bem inferior”.

São Tomás de Aquino assim explica:   “Quando a vontade se volta para uma coisa de per si contrária à caridade pela qual estamos ordenados ao fim último, há no pecado, pelo seu próprio objeto, matéria para ser mortal… quer seja contra o amor a Deus, como a blasfêmia, o perjúrio, etc., ou contra o amor ao próximo, como o homicídio, o adultério, etc. Por outro lado, quando a vontade do pecador se dirige às vezes a um objeto que contém em si uma desordem, mas não é contrário ao amor a Deus, e ao próximo, como por exemplo palavra ociosa…tais pecados são veniais”. (S. Th. 1,2,88,2; CIC §1856)

É bom notar que para haver o pecado mortal é preciso que a pessoa queira deliberadamente, isto é, sabendo e querendo, uma coisa gravemente contrária à lei de Deus e ao fim último do homem.  

Portanto, para que haja pecado mortal deve haver pleno conhecimento e consentimento; e quem peca deve saber e deve ter consciência do caráter pecaminoso do ato a praticar, e de sua ofensa à Lei de Deus.

A ignorância involuntária, isto é, aquela que a pessoa não tem culpa, pode diminuir ou até eliminar a culpa diante de uma falta mesmo grave, mas é bom lembrar que Deus imprimiu nas consciências dos homens, a Lei natural, isto é, os princípios da moral. (cf. CIC §1860). A Igreja reconhece que os movimentos da sensibilidade da pessoa, bem como o mecanismo das paixões, as pressões exteriores, as perturbações patológicas, etc., em certos casos, podem, diminuir o caráter voluntário e  livre do pecado cometido, e consequentemente a sua culpa. (cf. CIC §1860)

Por: Prof. Felipe Aquino - Retirado do livro: “Os pecados e Virtudes Capitais” -  (Publicado em Cléofas, no dia 27 de agosto)

O PECADO - a Igreja classifica os pecados em veniais e mortais

O Catecismo lembra que:  “O pecado por malícia, por opção deliberada do mal, é o mais grave”. (§1860)
Acontece a malícia quando há uma intenção maldosa, uma “exploração do mal”, por sagacidade, sátira, comércio, etc. É diferente o pecado daquele que sucumbiu por fraqueza, daquele que explorou o pecado. Por exemplo, é muito mais grave explorar a prostituição do que cair nela, eventualmente, por fraqueza, embora ambas as quedas sejam graves.

“É pecado mortal todo pecado que tem como objeto uma matéria grave, e que é cometido com plena consciência e deliberadamente”. (§1857; RP,17)

“A matéria grave é precisada pelos dez mandamentos segundo a resposta de Jesus ao jovem rico: ‘Não mates, não cometas adultério, não roubes, não levantes falso testemunho, não defraudes ninguém, honra teu pai e tua mãe’ (Mc 10,19)”. (CIC §1858)

Portanto, a gravidade dos pecados pode ser maior ou menor conforme o dano provocado pelo mesmo. Também a qualidade da pessoa ofendida entra em consideração. Ofender ao pai é mais grave que ofender um estranho.

Santo Afonso de Ligório, doutor da Moral, diz que o “pecado mortal é um monstro tão horrível, que não pode entrar numa alma que por longo tempo o detestou, sem se fazer claramente conhecido”.

Dizia ainda o santo doutor que o pecado mortal é aquele que se comete de “olhos abertos”; isto é, sem dúvidas do mal que se está praticando.

O pecado venial acontece quando não se observa a lei moral em matéria leve, ou então quando se desobedece a lei moral em matéria grave, sem perfeito conhecimento ou consentimento (cf. CIC §1862). Não nos torna contrários a vontade de Deus e a sua amizade; não quebra a comunhão com Ele, e portanto, não priva da graça de Deus e do céu.

Contudo, não se deve descuidar dos pecados veniais, pois, eles enfraquecem a caridade, impede a alma de crescer na virtude, e, quando é aceito deliberadamente e fica sem arrependimento, leva a pessoa, pouco a pouco, ao pecado mortal.

Santo Agostinho lembra que “o acúmulo dos pequenos vícios traz consigo a desesperança da conversão”. “O homem não pode enquanto está na carne, evitar todos os pecados, pelo menos os pecados leves. Mas esses pecados que chamamos leves, não os consideres insignificantes: se os consideras insignificantes ao pesá-los, treme ao contá-los. Um grande número de objetos leves faz uma grande massa; um grande número de gotas enche um rio; um grande número de grãos faz um montão. Qual é então a nossa esperança? Antes de tudo a confissão…”.(Ep. Jo 1,6; CIC §1863)

Muitos perguntam o que é o pecado contra o Espírito Santo. A Igreja ensina que é o daquele que rejeita livremente acolher, pelo arrependimento, a misericórdia de Deus, “rejeita o perdão de seus pecados e a salvação oferecida pelo Espírito Santo”. É o endurecimento do coração, a tal ponto, que leva a pessoa a rejeitar até a penitência final. Se morrer neste triste estado, experimentará a perdição eterna. (cf. CIC §1864)

O pecado gera na pessoa uma tendência ao próprio pecado. Podemos dizer que quanto mais se peca, mais se está predisposto ao pecado. A repetição torna-se vício. E assim, nasce na pessoa a inclinação à perversão, obscurece-se a consciência, e vai se perdendo o discernimento entre o bem e o mal. Não foi sem razão que o Papa Paulo VI disse certa vez que, o pior pecado deste mundo é achar que o pecado não existe. A prática do pecado, continuamente, faz com que a pessoa perca a noção da sua gravidade. No entanto, por pior que seja, o pecado não consegue, de todo, “destruir o senso moral até a raiz”. (CIC §1864)
Diante de nossos pecados, não adianta se desesperar ou desanimar; a única atitude correta é enfrentá-los com boa disposição interior e com a graça de Deus. São Francisco de Sales, bispo e doutor da Igreja, dizia que não adianta ficar “pisando a própria alma”, depois de ter caído no pecado.

Até mesmo os nossos pecados, aceitos com humildade, podem nos ajudar a crescer espiritualmente. Santo Afonso de Ligório dizia:

“Mesmo os pecados cometidos podem concorrer para a nossa santificação na medida que a sua lembrança nos faz mais humildes, mais agradecidos às graças que Deus nos deu, depois de tantas ofensas”.

Retirado do livro: “Os pecados e Virtudes Capitais”


DILMA TENTA VENDER....

DILMA TENTA VENDER SIMPATIA AOS SIMPÁTICOS DO SISTEMA BOLIVARIANO.
SENDO QUE O  QUE FAZ NÃO É TÃO BOLIVARIANO ASSIM.
INICIATIVAS QUE DEMONSTRAM O DESESPERO E BUSCA INCANSAVELMENTE TOMAR MEDIDAS MUITO POPULARES, JÁ QUE NÃO TEM MUITO MAIS A OFERECER, E ASSIM CONFUNDE O ELEITORADO.
SEUS JOGADORES, ANALISTAS E CONTRATADOS PARA AVALIAR O QUADRO ESTÃO DESESPERADOS PARA ENCONTRAR UMA SAÍDA, APESAR QUE ACHO QUE A SAÍDA MAIS CERTA SERÁ A PORTA DOS FUNDOS.
MAS OS GOVERNISTAS, OU MELHOR OS ETERNOS GOVERNISTAS NÃO QUEREM PERDER A VAGA E CONTINUAM APOSTANDO SUAS FICHAS EM JOGADAS SURRADAS. 
TENTANDO COPIAR ALGO QUE JÁ DERA CERTO, QUEREM VER A LUZ, MAS O TÚNEL É LONGO.
NOSSO PAÍS MERECE UMA OPORTUNIDADE.
QUE DEUS ABENÇOE ESTE POVO, QUE DEIXE O POVO ENXERGAR,  E VOTAR. 
DILMA TENTA VENDER, MAS NÃO SÓ EU NÃO COMPRO. PRECISA QUE MUITOS QUE JÁ COMPRAM SUA PROPOSTA NÃO COMPREM MAIS.

DILMA TENTA VENDER....


Por Ives Gandra Martins*

A preferência da presidente Dilma Rousseff pelos regimes bolivarianos é inequívoca. Basta comparar a forma como tratou o Paraguai - onde a democracia é constitucionalmente mais moderna, por adotar mecanismos próprios do sistema parlamentar (recall presidencial) - ao afastá-lo do Mercosul e como trata a mais sangrenta ditadura latino-americana, que é a de Cuba.

A presidente do Brasil financia o regime cubano com dinheiro que melhor poderia ser utilizado para atender às necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS), dando-lhe maior eficiência em estrutura e incentivos.

Em período pré-eleitoral, Dilma Rousseff decidiu trazer médicos de outros países para atender a população do interior do Brasil, sem oferecer, todavia, as condições indispensáveis para que tenham essas regiões carentes hospitais e equipamentos. Empresta dinheiro a Cuba e a outros países bolivarianos, mas não aplica no nosso país o necessário para que haja assistência gratuita, no mínimo, civilizada.

O cúmulo dessa irracional política, contudo, parece ocorrer na admissão de 4 mil agentes cubanos, que se dizem médicos - são servidores do Estado e recebem daquela ditadura o que ela deseja pagar-lhes -, para os instalar em áreas desfavorecidas do Brasil, sem que sejam obrigados a revalidar seus títulos nos únicos órgãos que podem fazê-lo, ou seja, os Conselhos de Medicina.

Dessa forma, trata desigualmente os médicos brasileiros, todos sujeitos a ter a validade de sua profissão reconhecida pelos Conselhos Regionais, e os estrangeiros que estão autorizados exclusivamente pelo governo federal a exercer aqui a medicina.

O tratamento diferencial fere drasticamente o princípio da isonomia constitucional (artigo 5.º, caput e inciso I), sobre escancarar a nítida preferência por um regime que, no passado, assassinou milhares de pessoas contrárias a Fidel Castro em "paredóns", sem julgamento, e que, no presente, não permite às pessoas livremente entrarem e saírem de seu país, salvo sob rígido controle. Pior que isso, remunerará os médicos cubanos que trabalharem no Brasil em valores consideravelmente inferiores aos dos outros médicos que aqui estão. É que o governo brasileiro financiará, por intermédio deles, o próprio governo de Cuba, o qual se apropriará de mais da metade de seu salário.

Portanto, a meu ver, tal tratamento diferencial fere a legislação trabalhista, pois médicos exercendo a mesma função não poderão ter salários diversos. O inciso XXX do artigo 7.º da Constituição federal também proíbe a distinção de remuneração no exercício de função.

Acontece que pretende o Estado brasileiro esquivar-se do tratamento isonômico alegando que acordo internacional lhe permite pagar diretamente a Cuba, que remunerará seus médicos com 25% ou 40% do valor que os outros médicos, brasileiros ou não, aqui receberão.

É pacífica a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF) de que os tratados entram em nosso ordenamento jurídico como lei ordinária especial, vale dizer, não podem sobrepor-se à Constituição da República, a não ser na hipótese de terem sido aprovados em dois turnos, nas duas Casas Legislativas do Congresso Nacional, por três quintos dos parlamentares (parágrafo 3.º do artigo 5.º da nossa Lei Maior).

Ora, à evidência, o acordo realizado pelo governo brasileiro não tem o condão de prevalecer sobre a nossa Carta Magna, por ter força de lei ordinária especial, sendo, pois, de manifesta inconstitucionalidade. Francisco Rezek, quando ministro do STF, certa vez, a respeito da denominada "fumaça do bom direito", que justifica a concessão de liminares contra atos ou leis inconstitucionais, declarou, em caso de gritante inconstitucionalidade, que a fumaça do bom direito era tão grande que não conseguia vislumbrar o rosto de seus pares colocados na bancada da frente. Para a manifesta inconstitucionalidade do ato a imagem do eminente jurista mineiro calha como uma luva. O tratado do Brasil com a ditadura cubana fere o artigo 7.º, inciso XXX, da Constituição federal.

O que me preocupa, no entanto, é como uma pequena ilha pode dispor de um número enorme de "médicos exportáveis", que, se fossem bons, não deveriam correr nenhum risco ao serem avaliados por médicos brasileiros dos Conselhos Regionais, e não por funcionários do governo federal.

Pergunto-me se tais servidores cubanos não terão outros objetivos que não apenas aqueles de cuidar da saúde pública. Afinal quando foram para a Venezuela, esse país se tornou gradativamente uma semiditadura, na qual as oposições e a imprensa são sempre reprimidas.

E a hipótese que levanto me preocupa mais ainda porque foi a presidente guerrilheira e muitos de seus companheiros de então haviam sido treinados em Cuba e pretendiam impor um governo semelhante no Brasil, como alguns deles afirmaram publicamente.

Tenho a presidente Dilma Rousseff por mulher honesta e trabalhadora, embora com manifestos equívocos em sua política geradora de alta inflação, baixo produto interno bruto (PIB), descontrole cambial e déficit na balança comercial e nas contas externas. O certo, contudo, é que a sua preferência pelos regimes bolivarianos e a sua aversão ao lucros das empresas talvez estejam na essência de seu comportamento na linha ora adotada.

Respeito a presidente da República eleita pelo povo, mas tenho receio de que suas preferências ideológicas estejam na raiz dos problemas que vivemos, incluída a importação de agentes públicos de Cuba que se intitulam médicos.

*Ives Gandra da Silva Martins é professor emérito das universidades Mackenzie, UNIP, UNIFIEO, UNIFMU, do CIEE/O Estado de S. Paulo, das escolas de Comando e Estado-Maior do Exército e Superior de Guerra, é presidente do Conselho Superior de Direito da FECOMERCIO-SP, fundador e presidente honorário do Centro de Extensão Universitária.

www.estadao.com.br

O fundo do poço é sempre mais embaixo.

  Vez ou outra nos vemos confrontados por situações delicadas e de difícil solução. Nada funciona e tudo parece contribuir para que os problemas se agravem rapidamente, como se fosse uma praga bem rogada por Murphy, o demônio do erro.
A lei mas conhecida de Murphy diz que o erro sempre ocorre na razão direta do mal que pode causar. O pão, quando cai, é sempre com a parte da manteiga para baixo, bem em cima do tantinho de sujeira que a vassoura deixou de varrer.
O recente aparente desfecho do caso Roger Pinto Molina, senador boliviano informalmente asilado na embaixada brasileira em La Paz, por mais de quatorze meses, é um exemplo nada exemplar. Ninguém saiu bem em nenhuma das fotos. E ainda restam alguns flashes para disparar.
Se fosse uma negociação, o pau da barraca ficou para ser chutado no último instante, e teve que ser feito por conta e risco abaixo do nível de competência. Quando quem deveria agir não o faz, nos níveis abaixo se cruza os braços ou se cruza a Bolívia de ponta a ponta, sem salvo conduto.
Se fosse uma venda, teria faltado approach, rapport, abordagem, argumento, interação e influência. Não houve proatividade, nem foco, sendo que basta uma dessas ausências para inviabilizar o resultado.
Negociações não comerciais são o recheio e a cereja do bolo. Como raramente possuem objeto material para onde podem e devem convergir os interesses e estratégias dos interlocutores, pedem inteligência situacional mais precisa, criatividade negocial mais abundante, cocriação mais humanista, integridade e ética, que dispensam adjetivo.
O mesmo se aplica às situações de venda em que o propósito é construir alianças, inventar oportunidades, transformar situações, mudar comportamentos e perspectivas. Não se vendem nem se compram coisas, criam-se possibilidades.
Faltou o que e aonde?
Nos negócios comerciais que buscam sinergias e tratam dos desejos e necessidades dos interlocutores ou das empresas que representam, os parâmetros casuísticos das fases negociais e dos processos de compra e venda emprestam claridade ao poço e limitam com bom senso sua profundidade.
Basta, no entanto, ignorá-los para tristemente descobrirmos que o fundo do poço, se existe, é sempre mais embaixo.

Da revista Exame  -  Por ALFREDO DUARTE - 29.08.2013 - 09h53

Ordem do Planalto: ‘Saboia deve ser moído’


Oficialmente, o diplomata Luiz Alberto Figueiredo deixou a chefia da representação brasileira na ONU para tornar-se ministro das Relações Exteriores e Antonio Patriota deixou o cargo de ministro das Relações Exteriores para chefiar a representação na ONU. Na prática, nada mudou. Marco Aurélio Garcia era o chanceler. E chanceler continua, berram os desdobramentos da operação que livrou o senador boliviano Roger Pinto Molina do cativeiro na embaixada em La Paz.
Disfarçado há mais de dez anos de “Assessor Especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais”, Garcia fazia e desfazia já nos tempos em que Celso Amorim caprichava na pose de chanceler. Com a transferência do Pintassilgo do Planalto para o Ministério da Defesa, a boca à espera de um dentista passou a reinar sem concorrentes no governo Dilma Rousseff. A presidente e seu conselheiro doidão sonham com uma América bolivariana. E não admitem que algum subordinado ouse desafiar ou desobedecer companheiros de lutas revolucionárias.
Foi o que fez o diplomata Eduardo Saboia com Evo Morales ao libertar o senador enclausurado por 455 dias na representação em La Paz. Por ter ouvido a voz da razão, o ministro conselheiro da embaixada na Bolívia será investigado por uma comissão de sindicância formada pela Controladoria Geral da União. Presidida por Dionísio Carvalho Barbosa, auditor da Receita Federal e assessor da CGU, a comissão seria completada pelos embaixadores Clemente de Lima Baena e Glivânia Maria de Oliveira.
Seria: os dois recusaram a missão quando souberam das instruções do Planalto. “O Saboia deve ser moído”, revelou a esta coluna uma fonte com acesso ao gabinete presidencial. Para manter as aparências, Garcia ditou a declaração do novo ministro Luiz Alberto Figueiredo: “Houve uma recomendação da CGU, que é quem preside a comissão, de que seria melhor que eles não fossem os nomes escolhidos pelo Itamaraty porque eles, de alguma forma, tem alguma ligação com o tema. Nós escolhemos outros dois colegas e portanto não vai haver nenhum tipo de atraso na sindicância”.
Os substitutos são os diplomatas Rodrigo Amaral e Paulo Estivalet. Ambos terão de escolher entre a dignidade e a desonra.
 Por Augusto Nunes - Revista Veja

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Crescimento econômico com responsabilidade

O crescimento só é possível através da vontade individual de vencer na vida. Para que isso aconteça, esta vontade precisa estar amparada por um Estado eficiente, que custe pouco ao contribuinte, cujos funcionários sejam recrutados por mérito e sejam avaliados pelo seu desempenho; por um Estado inteligente, que saiba orientar e apoiar na hora certa e dar a liberdade quando seu apoio não for mais necessário.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Títulos indexados à inflação são os mais procurados

Títulos públicos indexados à inflação são os mais procurados em julho e totalizam 47,4% das vendas

Número de novos participantes cadastrados no Tesouro Direto chega a 357.914

27/08/2013 da Bolsa BM&F - Ibovespa

A busca por títulos públicos indexados à inflação (IPCA), NTN-B e NTN-B Principal, totalizou 47,4% da participação das vendas do Tesouro Direto no mês de julho. É o que mostra o balanço mensal divulgado pelo Tesouro Nacional.

Os títulos prefixados (LTN e NTN-F), que possuem rentabilidade definida no momento da compra, ficaram em segundo lugar entre os mais vendidos, com participação de 31,8 % do total das vendas. Os títulos indexados à Selic (LFT) apresentaram participação de 20,7% nas vendas do mês.
Já o número de novos participantes cadastrados no Tesouro Direto chegou a 3.917. No final de julho, o total de investidores cadastrados chegou a 357.914, um aumento de 15,6% nos últimos 12 meses.
De acordo com o perfil dos investidores cadastrados até hoje no Tesouro Direto, 78,7% são homens, 34,1% têm entre 26 e 35 anos e 69,9% moram na região Sudeste.
Os pequenos investidores continuam vendo nos títulos públicos do Tesouro Direto uma opção para diversificar os investimentos. A participação de operações inferiores a R$ 5 mil no volume aplicado em maio foi de 68,1%. O valor médio por operação foi de R$ 13.130,23.
As vendas de títulos com prazo acima de 10 anos representaram 24,2% do total, enquanto as vendas de títulos com prazo entre 5 e 10 anos corresponderam a 27,5do total. Outros 48,3% do total corresponderam a títulos com prazo de vencimento entre 1 e 5 anos.
A seguir Aprenda a Investir. Acesse e confira.

Para Investir na Bolsa - Passo a Passo - Informações Tesouro direto (playlist)

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

O PARAGUAI E A ALIANÇA DO PACÍFICO


O Paraguai deu uma banana das grandes para o Mercosul e hoje é integrante da Aliança do Pacífico, um novo bloco econômico formado pelo Chile, Peru, Colômbia e México e que já controla quase 50% do comércio exterior da América Latina, movimentando em apenas um ano de existência 556 bilhões de dólares em exportações e 551 bilhões de dólares em importações.

O ingresso do Paraguai na AP não foi fácil por que o Brasil tentou prejudicá-lo, não satisfeito com a suspensão daquele país do Mercosul, depois que Fernando Lugo foi cassado pelo Congresso paraguaio. Diplomatas do Paraguai e da Colômbia informaram ao diário ABC Color, de Assunção, que o Brasil quis impedir a entrada dos nossos vizinhos alegando as “cláusulas democráticas” do Mercosul como se este bloco tivesse alguma influência sobe a AP.

As tais “cláusulas democráticas” foram motivo de discretas chacotas entre a diplomacia dos países que saudaram o Paraguai pela decisão tomada. “Os membros da Aliança do Pacífico estão muito contentes e agradecidos pela disposição do Paraguai em fazer parte desse foro”, disse o chanceler mexicano José Antonio Meade.

Mas o que é mesmo esse bloco econômico que com um ano de funcionamento tem 210 milhões de habitantes e representa um terço do PIB da América Latina e se coloca como a oitava economia do planeta? A resposta é bem simples: Chile, Peru, Colômbia e México – e agora o Paraguai – se uniram em torno de objetivos democráticos e capitalistas na definição do presidente chileno Sebastián Piñera: “O compromisso da Aliança é o de compartilhar valores comuns como a democracia, o respeito aos direitos humanos, a liberdade econômica privada, o direito à propriedade produtiva, intelectual e empresarial, assim como a economia de mercado e a liberdade de expressão”.

Pensando bem, são valores ausentes em alguns países do Mercosul e, por isso mesmo, o Paraguai não reclamou de sua saída do bloco que ajudou a fundar em 1991. E não quer voltar por que já disse que não senta na mesma mesa onde estiver a Venezuela. Este é o velho Paraguai de guerra cujo povo sabe muito bem o que é ditadura, democracia e farsas como a que Fernando Lugo tentou implantar no país.

AS TENTATIVAS

Em 2005, na Cúpula das Américas, em Mar del Plata (Argentina) os países que hoje integram a AP tentaram estabelecer tratados de livre comercio entre os países da América Latina, mas Hugo Chavez influenciou os membros do Mercosul e apoiado por Nestor Kirchner a ideia não prosperou. Era o momento de alguns países democráticos como o Chile, Colômbia e México começarem a pensar num novo bloco econômico.


BONS NEGÓCIOS

Os países integrantes da AP já eliminaram as tarifas de importação e exportação em 90 por cento de seus produtos para o incremento do livre comércio entre si. Quando negociam em bloco olham para a Ásia e buscam atrair investimentos que irão beneficia-los também em bloco.

UM FILME INTERESSANTE

Um vídeo que retrata de forma humorada o que foi o governo Lula.

Republiqueta - O vídeo proibido pela petralha

Por quê as Passeatas Contra a Corrupção não funcionam?

Por Olavo de Carvalho, o filósofo independente.

Não veja mais TV e não leia mais Jornal - só Internet !

É demorte o se vê por aí. Dilma bêbada - DILMANGUAÇA

Ministério da Agricultura libera recursos para Getúlio Vargas



2282013175341.jpgO deputado federal Afonso Hamm (PP-RS) gestionou junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a autorização do pagamento no valor de R$ 146.250,00, referente à Emenda de sua autoria para o município de Getúlio Vargas. A emenda foi indicada no Orçamento Geral da União de 2012.

Os recursos foram destinados para a aquisição de um Caminhão Caçamba Basculante, 6X2, potencia mínima de 230 cv, câmbio de no mínimo 6 marchas à frente e uma à ré, com capacidade da caçamba de no mínimo 12 m³, visando o atendimento aos pequenos agricultores deste município.

A informação do pagamento foi repassada ao vice-prefeito, Mauricio Soligo e ao progressista, Ronaldo Delfino – Bife, durante visita ao gabinete do deputado, em Brasília.
Afonso Hamm já direcionou mais de R$ 839 mil em emendas atendendo as áreas de mobilidade urbana, Agricultura e Saúde. As emendas foram destinadas ao município atendendo as reivindicações do vereador Dinarte Afonso Tagliari Farias, do apoiador Edino Farias e do secretário de Desenvolvimento, Ademar Rigon.

CERVEJARIA EM DESTAQUE - Ralf Beer

Depois de cair de vez no gosto do consumidor, as microcervejarias pretendem aumentar em 300% a sua participação no mercado nacional nos próximos 10 anos. Hoje sua representação é de 0,5%, segundo a Associação Brasileira de Bebidas. O rio Grande do Sul já conta com 35 microcervejarias. O Diretor Cervejaria Ralf Beer, Artur Winter, fala sobre o assunto no Jornal da TVE-RS, em 01/10/2012. Veja a seguir.

Um novo conceito na fabricação de chopp, aliando qualidade e prazer de beber.
Com esta proposta que a Ralf Beer foi idealizada e criada em 2002, pelos irmãos winter, Romeu e Artur. Fabricar um chopp de qualidade com baixo teor alcoólico, utilizando equipamentos de última geração mas sem perder o caráter artesanal do produto e o contato personalizado com o cliente. A Ralf Beer está localizada na área metropolitana da grande Porto Alegre, no município de Alvorada, vendendo seus produtos diretamente ao consumidor ou através de revendedoras na região. Com equipamento diferenciado consegue atender o consumidor doméstico até grandes eventos, comercializando seu chopp em barris a partir de 10 litros ou em seus exclusivos tanques dispensadores móveis, com refrigeração própria. Construída inteiramente pela Metalúrgica Ralf Winter, em prédio anexo, permite o desenvolvimento de tecnologias e o aprimoramento dos equipamentos cervejeiros produzidos pela Metalúrgica.


quinta-feira, 22 de agosto de 2013

OSCAR SCHMIDT FAZ DECLARAÇÃO POLÊMICA

Confira no seguinte endereço a opinião do maior jogador de basquete de todos os tempos do Brasil
Ex-jogador também "agradeceu" o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, pelo aumento na tarifa de ônibus e se disse a favor da pena de morte:
Acesse:
esportes.terra.com.br

CALOI É DO CANADÁ - Grupo canadense Dorel compra 70% da Caloi

SÃO PAULO  -     O grupo canadense Dorel confirmou hoje a aquisição de 70% da Caloi, maior fabricante de bicicletas brasileira, com 40% do mercado e faturamento de R$ 273,5 milhões. A venda da companhia foi antecipada ontem pelo Valor.
A fábrica da Caloi em Manaus passará a produzir as bicicletas do portfólio da Dorel, como as marcas Cannondale, Schwinn, Mongoose e GT. A ideia é abastecer tanto o mercado brasileiro como o internacional, por meio de exportações, informa a empresa canadense em comunicado no qual anuncia a transação.
Os resultados da Caloi serão consolidados nas demonstrações financeiras da Dorel. A aquisição da Caloi, que antes era controlada pela família Musa, eleva para mais de US$ 1 bilhão a receita da companhia canadense no se gmento de bicicletas.
O valor da operação, contudo, não foi divulgado. A Dorel diz apenas que a compra não superou o múltiplo de um dígito da geração de caixa da Caloi
A Caloi emprega mais de 900 pessoas e também tem um centro de tecnologia e logística em Atibaia (SP). Sua fábrica em Manaus, a maior unidade industrial de bicicletas fora do sudeste asiático, produz mais de 700 mil un idades por ano.
(Eduardo Laguna | Valor) - 22/08/2013 às 10h26

Leia mais em:

http://www.valor.com.br/empresas/3243078/grupo-canadense-dorel-compra-70-da-caloi#ixzz2cjGz7VSO

SOBRE PREVIDÊNCIA - Investimentos de Risco, 13° salário para segurados...

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

CONVITE para “AUDIÊNCIA PÚBLICA”


O Presidente do Legislativo Municipal de Jacutinga, Amauri Busnello, juntamente com a Comissão de Orçamento, Finanças e Tributação representada por seu presidente Valdir Sangali convocam todas as entidades e representantes das comunidades e também a população em geral, para a audiência Pública que se realizará no dia 22 de agosto, quinta feira, as 14:00 horas, nas dependências da câmara municipal.
A audiência pública tem por objetivo a apresentação do PPA 2014/2017 - PLANO PLURI ANUAL, onde constam as metas e objetivos a serem implantadas pelo município nos próximos anos.
A comissão apresentará o projeto aos presentes, e após um representante de cada entidade, e um representante de cada comunidade, se assim desejarem, farão o uso da palavra para sugestões.

A apresentação e discussão junto a comunidade desta proposta, vai servir de base para a elaboração dos orçamentos dos próximos anos, por isso é imprescindível a presença de todos, devido a importância da matéria que tratamos, afirmou o presidente do legislativo, Amauri Busnello.

O que é Globalização?

A melhor definição de GLOBALIZAÇÃO que os professores nunca ensinaram.
Pergunta:
Qual é a mais correta definição de ? 

Resposta:
 
A Morte da Princesa Diana.

Pergunta: 
Por quê? 

Resposta: 
Uma princesa inglesa com um namorado egípcio, tem um acidente de carro dentro de um túnel francês, num carro alemão com motor holandês, conduzido por um belga, bêbado de whisky escocês, que era seguido por paparazzis italianos, em motos japonesas. A princesa foi tratada por um médico canadense, que usou medicamentos americanos. E isto é enviado a você por um brasileiro, usando tecnologia americana (Bill Gates) e provavelmente, você está lendo isso em um computador genérico que usa chips feitos emTaiwan e um monitor coreano montado por trabalhadores deBangladesh, numa fábrica deSingapura, transportado em caminhões conduzidos porindianos, roubados por indonésios, descarregados por pescadores sicilianos, reempacotados por mexicanos e, finalmente, vendido a você por chineses, através de uma conexão paraguaia 

Isto é *
GLOBALIZAÇÃO!!!*E QUEM SOU EU?

Nesta altura da vida já não sei mais quem sou.... 
Vejam só que dilema!!! 
Na ficha da loja sou 
CLIENTE, no restaurante FREGUÊS, quando alugo uma casa INQUILINO, 
na condução PASSAGEIRO, nos correios REMETENTE, no supermercado CONSUMIDOR. 
Para a Receita Federal CONTRIBUINTE, se vendo algo importado sou CONTRABANDISTA
Se revendo algo, sou MUAMBEIRO, se o carnê tá com o prazo vencido INADIMPLENTE, se não pago imposto SONEGADOR
Para votar ELEITOR,mas em comícios sou MASSA . 
Em viagens TURISTA , na rua PEDESTRE, se sou atropelado ACIDENTADO e no hospital viro PACIENTE. Nos jornais sou VÍTIMA, se compro um livro LEITOR, se ouço rádioOUVINTE.
Para o Ibope sou ESPECTADOR, para apresentador de televisão TELESPECTADOR, no campo de futebol TORCEDOR. 
Se sou corintiano,
 SOFREDOR. 
Agora, já vireiGALERA. (se trabalho na ANATEL , sou COLABORADOR) e, quando morrer... uns dirão... FINADO, outros... DEFUNTO, para outros... EXTINTO, para o povão...PRESUNTO.... Em certos círculos espiritualistas serei... DESENCARNADO, evangélicos dirão que fui... ARREBATADO...

E o pior de tudo é que para todo governante sou apenas um
IMBECIL !!! 
E pensar que um dia já fui mais
EU. 

Luiz Fernando Veríssimo.
Desta vez o Luiz FernandoVeríssimo se superou.

Tesouro abre saída para investidores em títulos

Conforme o site do Jornal Valor Econômico o governo vem buscando encontrar alternativas para estancar a sangria.
Para diminuir os prejuízos que investidores vêm sofrendo nas aplicações em títulos públicos por causa da volatilidade no mercado, o Tesouro Nacional realizou leilões de recompra de papéis nos últimos dois dias. Ao contrário da primeira rodada desses leilões, realizada em junho, desta vez a adesão dos investidores foi expressiva.


Leia mais em:

Desaceleração no país é sentida por empresas na Europa

Anos atrás, o Brasil era motivo de satisfação para multinacionais instaladas no país; mas em 2013, as filiais brasileiras decepcionaram 

Gianluca Colla/Bloomberg
Linha de montagem da ABB
Linha de montagem da ABB: as receitas da filial caíram 44% no segundo trimestre
Londres - O impacto da desaceleração da economia brasileira já atravessou o Oceano Atlântico. Ao longo das últimas semanas, diversas multinacionais europeias publicaram balanços que revelaram o efeito negativo do quadro macroeconômico no Brasil.
Aos analistas e investidores, executivos explicam que a atividade mais lenta diminuiu as vendas e afetou o resultado. Para piorar, a desvalorização do real reduz ainda mais o lucro quando o valor é convertido para o euro. Resultado: filiais brasileiras decepcionaram.
Anos atrás, o Brasil era motivo de satisfação para multinacionais instaladas no País. Com o boom das commodities e o forte crescimento da demanda interna, resultados vistosos chamaram a atenção do mundo. O quadro, porém, parece que mudou: agora, balanços mostram deterioração do desempenho das filiais brasileiras e executivos precisam se explicar aos acionistas.
O fenômeno foi visto em diversas companhias europeias, de fabricantes de produtos químicos a montadoras, passando por bancos, operadoras de telefonia e fabricantes de máquinas e equipamentos.
“O Brasil teve um resultado mais fraco que o esperado diante de uma surpresa com as dificuldades na economia”, disse o presidente da suíça ABB, Joe Hogan, em teleconferência com investidores no fim de julho.
No balanço, o motivo da frustração era evidente: as receitas da filial caíram 44% no segundo trimestre na comparação com igual período de 2012. Com isso, o Brasil derrubou o resultado da ABB nas Américas, que caiu 6% no período.
Enquanto o Brasil frustrou expectativas, as demais filiais da região avançaram: a unidade da ABB nos Estados Unidos registrou pequena alta de 1% nas vendas e o México teve um salto de 73% no faturamento - o maior aumento entre todas as filiais.
"Temos boas oportunidades no setor da construção e na distribuição de energia nos EUA”, disse Hogan, ao mostrar que a multinacional aposta mais fichas no norte do continente.
Fernando Nakagawa e correspondente, do  no site http://exame.abril.com.br