Eike Batista começou a se desfazer de seu "império", mas deve
continuar bilionário. Segundo reportagem do jornal "Valor", teria
sido dado início a um plano de desmembramento do grupo EBX, que congrega as
empresas controladas por Eike, ao final do qual o empresário deverá ficar sem
dívidas e com um patrimônio estimado entre US$ 1 bilhão e US$ 2 bilhões.
É muito dinheiro – mas uma queda e tanto se comparado à fortuna de Eike estimada em US$ 35,4
bilhões em março de 2012, segundo a Bloomberg. Nesta
quarta-feira (4), a estimativa era que o empresário "valesse" US$ 2,9
bilhões. Dois dias antes, a fortuna era avaliada em US$ 4,1 bilhões.
Segundo o "Valor", a reestruturação do grupo deve envolver a
venda do que for possível, injeções de capital no que for viável e encerrar o
que for inviável.
Nesta quinta-feira (4), a MPX anunciou que Eike Batista renunciou ao
conselho de administração empresa. A companhia também informou que fará um
aumento de capital privado de R$ 800 milhões para reforçar o caixa em meio a
turbulências enfrentadas no mercado.
Capitalização
De acordo com a MPX, na operação de capitalização, que deve ocorrer até o final do ano, a empresa alemã E.ON - que detém 24,5% do capital da MPX e compartilha o controle da geradora térmica com o empresário – investirá até R$ 366 milhões, e o banco BTG Pactual, seu assessor financeiro, se comprometeu a dar o restante. Esse aumento de capital vai substituir a oferta pública de ações inicialmente prevista. A decisão foi tomada, de acordo com a empresa, diante da "deterioração das condições de mercado nas últimas semanas".
De acordo com a MPX, na operação de capitalização, que deve ocorrer até o final do ano, a empresa alemã E.ON - que detém 24,5% do capital da MPX e compartilha o controle da geradora térmica com o empresário – investirá até R$ 366 milhões, e o banco BTG Pactual, seu assessor financeiro, se comprometeu a dar o restante. Esse aumento de capital vai substituir a oferta pública de ações inicialmente prevista. A decisão foi tomada, de acordo com a empresa, diante da "deterioração das condições de mercado nas últimas semanas".
"A capitalização contribuirá para fortalecer a estrutura de capital
da companhia, sustentando o desenvolvimento de seu plano de negócios", diz
o comunicado.
Segundo a empresa, o acordo de acionistas da MPX segue válido. Após o
aumento de capital, a participação de Eike Batista deve ser diluída, mas ele
segue como controlador ao lado da E.ON.
A alemã E.ON deve passar a deter uma
participação de cerca de 38% na MPX Energia. O empresário, por sua vez, deverá
ficar com uma participação de 24%, segundo afirmaram executivos.
Prejuízos
A MPX Energia é a segunda empresa com maiores prejuízos das empresas de capital aberto brasileiras. O resultado negativo passou de R$ 77 milhões no primeiro trimestre do ano passado para R$ 250 milhões no mesmo período deste ano, segundo levantamento da consultoria Economatica realizado no fim de maio.
A MPX Energia é a segunda empresa com maiores prejuízos das empresas de capital aberto brasileiras. O resultado negativo passou de R$ 77 milhões no primeiro trimestre do ano passado para R$ 250 milhões no mesmo período deste ano, segundo levantamento da consultoria Economatica realizado no fim de maio.
No primeiro trimestre de 2013, a empresa mais que triplicou seu
prejuízo, para R$ 250,9 milhões, ante perda de R$ 77 milhões no
mesmo período do ano anterior, de acordo com dados divulgados pela companhia no
final de maio.
Na ocasião, o resultado foi atribuído pela empresa, principalmente, pela
compra de energia para "cumprir as obrigações contratuais de Pecém I e
Itaqui". Os custos operacionais dispararam quase quatro vezes, para R$
312,6 milhões, pesando sobre os resultados mesmo após a receita operacional
líquida ter quase triplicado no período, somando R$ 196 milhões.
A empresa também foi prejudicada pelo resultado financeiro, que ficou
negativo em R$ 77,8 milhões, ante R$ 6,2 milhões no primeiro trimestre de 2012.
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