O deputado federal Afonso Hamm (PP-RS) manifestou na tribuna da Câmara dos Deputados, a preocupação do setor agrícola quanto ao registro e licenciamento de máquinas agrícolas, que deve começar a valer a partir de 1º de janeiro de 2015. Nesta data, começará a ser cobrado pelos órgãos de fiscalização o registro e licenciamento de veículos automotores destinados a executar trabalhos agrícolas.
Na opinião de Hamm, a exigência do Código de Trânsito Brasileiro causa prejuízos consideráveis, pois uma vez que ficam proibidos de utilizar suas máquinas, deixam de cultivar ou perdem a colheita.
Hamm ressaltou que o PL 3312/2012, de autoria do deputado Alceu Moreira, e que teve seu apoio, isentava “veículos automotores destinados a executar trabalhos agrícolas” de emplacamento, licenciamento e IPVA. “Infelizmente, a presidente da República vetou o projeto. E, na última semana votei pela derrubada do veto, no entanto, por decisão da maioria o veto foi mantido”, argumenta Hamm ao enfatizar que no momento em que o País se empenha em expandir o seu crescimento econômico, não é coerente desequilibrar o setor agrícola com exigências burocráticas e que também aparecem outras implicações como a exigência da carteira de habilitação e cobrança do IPVA.
De acordo com o parlamentar, é importante o Contran, prorrogar esse prazo que já inicia em janeiro do próximo ano, em pelo menos por 180 dias. Com o prazo prolongado será possível articular um novo projeto de lei. “Queremos flexibilizar essa decisão e reestabelecer as condições competitivas do setor agrícola”, opina o deputado ao salientar que essa resolução onera, torna o processo burocrático e é desnecessária.
Hamm ressaltou que o PL 3312/2012, de autoria do deputado Alceu Moreira, e que teve seu apoio, isentava “veículos automotores destinados a executar trabalhos agrícolas” de emplacamento, licenciamento e IPVA. “Infelizmente, a presidente da República vetou o projeto. E, na última semana votei pela derrubada do veto, no entanto, por decisão da maioria o veto foi mantido”, argumenta Hamm ao enfatizar que no momento em que o País se empenha em expandir o seu crescimento econômico, não é coerente desequilibrar o setor agrícola com exigências burocráticas e que também aparecem outras implicações como a exigência da carteira de habilitação e cobrança do IPVA.
De acordo com o parlamentar, é importante o Contran, prorrogar esse prazo que já inicia em janeiro do próximo ano, em pelo menos por 180 dias. Com o prazo prolongado será possível articular um novo projeto de lei. “Queremos flexibilizar essa decisão e reestabelecer as condições competitivas do setor agrícola”, opina o deputado ao salientar que essa resolução onera, torna o processo burocrático e é desnecessária.
Leia o Discurso do Deputado Federal
Afonso Hamm
Emplacamento dos tratores agrícolas
Senhor Presidente, Senhores Deputados e
Senhoras Deputadas, Venho a esta tribuna para relatar a preocupação do setor
agrícola em relação ao registro e licenciamento de máquinas agrícolas, que deve
começar a valer a partir de 1º de janeiro de 2015. O maior impacto será sobre o
trator, principal veículo usado no campo. Nesta data, começará a ser cobrado
pelos órgãos de fiscalização o registro e licenciamento de veículos automotores
destinados a executar trabalhos agrícolas. É importante relatar, que o PL 3312/2012,
de autoria do deputado Alceu Moreira, e que teve nosso apoio, veio ao encontro
dos anseios do setor agrícola e suas necessidades de redução de custos em todas
as frentes. Essa proposta isentava “veículos automotores destinados a executar
trabalhos agrícolas” de emplacamento, licenciamento e IPVA. Infelizmente, a
presidente da República vetou o projeto. E, na última semana votei pela
derrubada do veto, no entanto, por decisão da maioria o veto foi mantido. O
cumprimento dessa norma vai causar grandes transtornos para os agricultores,
pois muitos deles adquiriram ou pretendem adquirir veículos usados, com muitos
anos de serviço, cuja documentação acabou sendo extraviada. Para esses
produtores, a exigência do Código de Trânsito Brasileiro causa prejuízos
consideráveis, pois uma vez que ficam proibidos de utilizar suas máquinas
deixam de cultivar ou perdem a colheita. Isso interfere negativamente não só na
renda familiar, mas no desenvolvimento de propriedades agrícolas de certo
porte, que já não contam com tantos trabalhadores braçais e não sobrevivem sem
a mecanização. No momento em que o País se empenha em expandir o seu
crescimento econômico, não nos parece coerente desequilibrar o setor agrícola
com exigências burocráticas. Tendo em vista que as máquinas agrícolas têm sua
fundamental utilização no labor do campo e que o seu tráfego em vias públicas
ocorre esporadicamente, no estrito trajeto necessário para deslocar-se de uma
propriedade a outra, o registro e licenciamento desses equipamentos são dispensáveis.
Por outro lado, temos de admitir que eles não trazem significativos ganhos para
o controle e a organização do trânsito no País, uma vez que as máquinas
agrícolas representam um percentual irrisório do total da frota de veículos
automotores do País. Portanto, essa resolução torna burocrático o processo, é
desnecessária e onera o produtor, ainda mais diante da possibilidade de os
Estados cobrarem IPVA, os produtores terão que ter a carteira de habilitação.
Neste sentido, queremos flexibilizar e reestabelecer as condições competitivas
do setor agrícola. Inclusive, um estudo feito por uma empresa de consultoria
mostra que, a partir de 2015, só com a frota de mais de 50 mil tratores que
serão adquiridos pelos agricultores, a arrecadação será de mais de 241 milhões
de reais. Sendo o que tinha para o momento peço que seja veiculado na Voz do
Brasil e demais meios de comunicação da casa. Era o que eu tinha a manifestar.
Deputado Federal Afonso Hamm
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