De acordo com o site G1 de São Paulo, no 3º trimestre, 20% dos compradores alegaram
investimento.
No mesmo período de 2013, participação de investidores era de 41%.
A proporção de pessoas que compram imóveis para
investir caiu 21% no início do 2º semestre, contra o mesmo período do ano
passado, mostrou a pesquisa "O Raio-X FipeZap: Perfil da demanda de
imóveis do 3º trimestre de 2014", divulgada nesta quinta-feira (11) pelo
Zap, em parceria com a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas).
Apenas 20% dos que declararam terem comprado um
imóvel entre julho e setembro de 2014 o fizeram para investir. No trimestre
anterior, esse percentual era de 39% e no 3º trimestre de 2013 foi de 41%.
De acordo com o estudo, uma possível explicação
para o resultado é a diminuição do otimismo com relação ao preço dos imóveis.
Entre abril e junho desse ano, 20% daqueles que se declararam interessados em
comprar imóvel no curto prazo acreditavam que os preços dos imóveis subiriam
acima ou muito acima da inflação nos próximos 10 anos.
No 3º trimestre, esse percentual caiu para 16%,
enquanto aumentaram tanto a parcela de quem espera que os preços acompanhem a
inflação quanto daqueles que esperam que a inflação suba mais do que os preços
dos imóveis na próxima década.
Em relação aos descontos, houve um pequeno aumento
no percentual médio obtido por quem comprou um imóvel no 3º trimestre de 2014.
Foi em média de 7,5%, comparado a 7,0% no trimestre anterior e 5,5% no mesmo
trimestre de 2013.
Usados têm preferência
A maioria (60%) dos compradores de imóveis nos últimos 12 meses optou por usados. Porém, metade dos que pretendem comprar algum imóvel nos próximos três meses declarou indiferença entre novo ou usado. Outros 36% fazem questão de comprar usados e 14%, novos.
Participação de
investidores
Entre os que adquiriram um imóvel no último ano,
41% pretendem morar sozinhos, 10% dividirão o espaço com outra pessoa e 7%,
cederão para terceiros. Outros 42% compraram para investir em aluguel ou
revenda nos últimos 12 meses, mostrou a pesquisa.
Descontos
mantêm patamar
Os descontos obtidos na compra de imóveis não variam significativamente ao longo do tempo. No 3º trimestre de 2014, eles foram de 7,5%, contra 7,0% no trimestre imediatamente anterior.
Os descontos obtidos na compra de imóveis não variam significativamente ao longo do tempo. No 3º trimestre de 2014, eles foram de 7,5%, contra 7,0% no trimestre imediatamente anterior.
Por outro lado, 32% dos compradores declararam não
ter conseguido qualquer redução de preço. A média desde o início do ano passado
é de 6,6%. Os maiores descontos, em percentuais, foram observados nos imóveis
de maior valor.
A maior faixa de desconto, de 8,7%, ficou entre
imóveis com valor de R$ 501 mil a R$ 1 milhão. Já os bens com valor entre R$
301 mil a R$ 500 mil tiveram redução de 6,4% no preço original da compra, e
abaixo de R$ 300 mil, o desconto foi de até 300 mil.
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