Todo mundo sabe da invasão russa na Ucrânia, mas não e iludam que isso é apenas um conflito entre dois países por território, este é sim um conflito ideológico entre remanescentes comunistas e capitalistas, remontando o cenário da guerra fria.
Após o ex-presidente ucâniano Viktor Yanucovich desistir e assinar, em 21 de novembro de 2013, um acordo de livre-comércio e associação política com a União Europeia (UE); alegando que decidiu buscar relações comerciais mais próximas com a Rússia, seu principal aliado; houve o inicio de uma onda de protestos por todo o país, que resultou no impeachment do mesmo no dia 22 de fevereiro, após 3 meses de protesto. A criação de um novo governo pró-União Europeua acirrou as tensões separatistas na península da Crimeia, mostrando a divisão ideológica que existe nesse país.
A Russia, que pelo visto ainda não esqueceu o sonho de voltar a ser a falida URSS, vê nesse conflito a chance de fazer seu sonho ficar um pouco mais próximo da realidade e invade a península da Crimeia. Segundo a ex-premiê russa, a ex-primeira-ministra Yulia Tymoshenko, disse que “Putin, ao nos declarar guerra, ela também é declarada aos fiadores de nossa segurança, ou seja, Estados Unidos e Reino Unido”.
O movimento russo levou o presidente dos EUA, Barack Obama, a pedir a Putin o recuo das tropas na Crimeia. Para Obama, Putin violou a lei internacional com sua intervenção. Os EUA também ameaçaram a Rússia com sanções, e suspenderam as transações comerciais com o país, além de um acordo de cooperação militar. A Rússia respondeu afirmando que o estabelecimento de sanções também afetaria os EUA. A União europeia também disse que poderia impor sanções, sendo criticada por Moscou, que ameaçou uma retaliação.
A Ucrânia convocou todas suas reservas militares para reagir a um possível ataque russo e afirmou que se trata de uma “declaração de guerra”. Segundo o país, mais de 30 mil soldados russos já foram enviados à região. Os Estados Unidos estimam o efetivo russo na região em 20 mil militares.
Do lado Comunista, a China, que também não largou o seu sonho (pesadelo, para o povo) comunista, declara que apoia a iniciativa Russa.
Do Lado Capitalista, EUA, Alemanha, Inglaterra e Polônia declaram apoio ao governo ucrâniano e ressaltam a importância de uma nova eleição no país em maio. Declararam ser grave a invasão russa em território ucrâniano e prometeram também, apoio econômico ao país.
Ai vocês me perguntam: Ta bom, está claro o risco de uma nova Guerra Fria, mas onde o Brasil entra nisso tudo?
Lembram do Porto de Mariel que o Poste, digo, a Dilma inaugurou em Cuba com dinheiro brasileiro? Pois é, no ultimo dia 27, foi ancorado em Cuba um navio de guerra russo com uma tripulação de 200 pessoas e dotado de sistemas de artilharia de trinta milímetros e de mísseis antiaéreos, O ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, anunciou esta semana que as Forças Armadas de seu país estão em negociações com Cuba e mais 7 outros países. Shoigu assegurou é essencial para a Marinha russa de utilizar os portos dessas áreas, vocês devem se lembrar, nas suas aulas de história, que na guerra fria, Cuba era um ponto estratégico para a URSS atacar os EUA. Mostrando assim, que o Brasil está contribuindo com o lado comunista nessa guerra.
O presidente Vladimir Putin pôs em prática um enorme programa de modernização militar e busca demonstrar o alcance global da Rússia mediante o envio de navios ao Mediterrâneo, América Latina e outras áreas.
— Planejamos aumentar a quantidade de bases militares. Além do Vietnã e Cuba, planejamos ampliar o número de bases em outros países, como Venezuela, Nicarágua, Ilhas Seicheles e Singapura — informou o ministro da Defesa.
O navio de inteligência CCB-175 “Viktor Leonov”, da Frota Norte da Marinha de Guerra da Rússia, está em visita a Havana sem que as autoridades cubanas divulgassem sua chegada.
O navio, que navega com aproximadamente 200 tripulantes, entrou em operação em 1988 na Frota do Mar Negro, mas sete anos depois foi transferido para a Frota do Norte, de acordo com meios de comunicação russos. Nem a imprensa, nem autoridades cubanas informaram sobre a presença do navio no porto de Havana desde terça-feira, ao contrário das visitas anteriores.
Em agosto, por exemplo, uma flotilha da Marinha de Guerra da Rússia encabeçada pelo cruzeiro lança míssil Moskva (Moscou) chegou a Havana, e um dos navios foi aberto, inclusive, à visitação.
Moscou e Havana foram aliados próximos por 30 anos, da Guerra Fria até o desaparecimento da União Soviética, há duas décadas. Depois de um distanciamento durante o governo de Boris Yeltsin (1991-1999), retomaram os laços políticos e econômicos, bem como a colaboração militar.
Em dezembro de 2008, três navios de guerra russos, liderados pelo destruidor “Almirante Chabanenko”, ancoraram na ilha. A visita ocorreu 20 dias depois de o então presidente russo, Dmitri Medvedev, e o presidente cubano, Raúl Castro, reatarem as relações bilaterais. Esses foram os primeiros navios de guerra russos em visita a Cuba desde 1991.
Outra prova do apoio do governo PT aos comunistas é o acordo de cooperação militar que Dilma firmou com a China, e o apoio do PT ao atual governo comunista na Venezuela, que também vem sendo alvo de protestos.
Até os russos já veem uma possibilidade de Guerra Fria, o porta-voz do presidente russo afirmou que Putin não concorda com mediação ocidental na crise entre Rússia e Ucrânia, segundo o porta-voz russo, uma nova guerra fria é possível, embora eles prefiram evitar-la.
“Eu acredito que uma nova Guerra Fria não começou e gostaria de acreditar que não vai começar”, disse Peskov.
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