Um retrato mais amplo do mercado de trabalho está sendo feito pelo IBGE, que passou a calcular a taxa de desemprego em 3.500 municípios do país. Por essa pesquisa, chamada Pnad Contínua, mais completa, a taxa média de desemprego ficou em 7,1% no Brasil no ano passado, um pouco abaixo da registrada em 2012 (7,4%). Mas há desigualdades entre as regiões do país: enquanto o Sul fechou 2013 com a desocupação em 4,2%, melhor do que no ano anterior (4,5%), no Nordeste, o desemprego ficou em 9,5%, no mesmo patamar. No Centro Oeste, está em 5,8%, 0,3 ponto percentual abaixo de 2012. No Sudeste, caiu de 7,2% para 7%; e na região Norte, de 8% para 7,7%.
Esses números mostram, como era de se esperar, uma taxa de desemprego maior do que a calculada pela PME, a Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE, porque esta é feita apenas em seis regiões metropolitanas. Em 2013, por exemplo, a taxa de desemprego, pela PME, havia ficado em 5,4%; muito próxima da de 2012 (5,5%). No futuro, a Pnad Contínua vai substituir a PME.
Desemprego de jovem: 19,4% no Nordeste
O desemprego caiu bastante nos últimos anos, felizmente, mas alguns grupos ainda enfrentam muitas dificuldades para entrar no mercado de trabalho. São os jovens os que sofrem as maiores resistências. Querem alguns exemplos? A taxa de desemprego no Nordeste é de quase 20% entre eles. No ano passado, fechou em 19,4%. Não mudou em relação a 2012.
No Norte, está um pouco abaixo disso, mas ainda alta, em 16,8%. Também está em dois dígitos no Sudeste (14,9%) e no Centro Oeste (11,8%). Só na região Sul o desemprego juvenil não está em dois dígitos: em 2013, fechou em 8,8%, abaixo do de 2012 (9,3%).
Na média, o desemprego juvenil no Brasil está em 15%, segundo o IBGE. Essa taxa é só um pouco menor do que a registrada no ano anterior, 15,2%.
No Norte e Nordeste, desemprego de dois dígitos entre as mulheres
Os dados da Pnad Contínua mostram também que a taxa de desemprego entre as mulheres, no Brasil, ficou em 8,9% no ano passado. Essa é a média. No Norte e no Nordeste, no entanto, o desemprego para esse grupo ainda está em dois dígitos: 10,5% e 11,7%, respectivamente, bem maior do que a desocupação entre os homens, de 5,8% na região Norte e de 7,8%, no Nordeste. Na outra ponta, está o Sul, onde o desemprego entre as mulheres é de 5,3%.
Do Globo - Por Miriam Leitão - Enviado por Valéria Maniero - às 10.04.2014
Esses números mostram, como era de se esperar, uma taxa de desemprego maior do que a calculada pela PME, a Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE, porque esta é feita apenas em seis regiões metropolitanas. Em 2013, por exemplo, a taxa de desemprego, pela PME, havia ficado em 5,4%; muito próxima da de 2012 (5,5%). No futuro, a Pnad Contínua vai substituir a PME.
Desemprego de jovem: 19,4% no Nordeste
O desemprego caiu bastante nos últimos anos, felizmente, mas alguns grupos ainda enfrentam muitas dificuldades para entrar no mercado de trabalho. São os jovens os que sofrem as maiores resistências. Querem alguns exemplos? A taxa de desemprego no Nordeste é de quase 20% entre eles. No ano passado, fechou em 19,4%. Não mudou em relação a 2012.
No Norte, está um pouco abaixo disso, mas ainda alta, em 16,8%. Também está em dois dígitos no Sudeste (14,9%) e no Centro Oeste (11,8%). Só na região Sul o desemprego juvenil não está em dois dígitos: em 2013, fechou em 8,8%, abaixo do de 2012 (9,3%).
Na média, o desemprego juvenil no Brasil está em 15%, segundo o IBGE. Essa taxa é só um pouco menor do que a registrada no ano anterior, 15,2%.
No Norte e Nordeste, desemprego de dois dígitos entre as mulheres
Os dados da Pnad Contínua mostram também que a taxa de desemprego entre as mulheres, no Brasil, ficou em 8,9% no ano passado. Essa é a média. No Norte e no Nordeste, no entanto, o desemprego para esse grupo ainda está em dois dígitos: 10,5% e 11,7%, respectivamente, bem maior do que a desocupação entre os homens, de 5,8% na região Norte e de 7,8%, no Nordeste. Na outra ponta, está o Sul, onde o desemprego entre as mulheres é de 5,3%.
Do Globo - Por Miriam Leitão - Enviado por Valéria Maniero - às 10.04.2014
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