Segundos jornal britânico, dirigentes do COI estariam em busca de um
plano B diante dos atrasos nos preparativos do Rio. Mas chances de mudanças são
“infinitamente pequenas”
Stu Forster/Getty Images
Ponte inglesa com símbolo das Olimpíadas, em 2012: rumores de que país,
bem sucedido na edição de 2012, poderia ser o plano B do COI.
"Numa fase
comparável de planejamento, em 2004 Atenas tinha feito 40% dos preparativos de
infraestrutura, estádios e assim por diante. Londres tinha 60%. O Brasil fez 10% - e eles têm apenas dois anos
de sobra. Então, o COI está pensando, 'qual é o nosso plano B’?”, teria
afirmado uma fonte ao jornal.
A mudança, tida na
própria reportagem como “improvável”, surge logo após as críticas do
vice-presidente do COI, John Coates.
Há menos de duas
semanas, ele disse
que os preparativos do Brasil para os Jogos de 2016
são "os piores" que ele já viu. Na ocasião, no entanto, Coates
afirmou que não havia plano B.
Um dos organizadores
que trabalhou com as Olimpíadas de 2012, Will Glendinning,
afirmou ao Evening Standard que Londres teria tempo de se recompor para mais
uma edição.
Na cidade, porém,
vários dos palcos dos últimos jogos já foram transformados em arenas de acesso
público. A vila onde ficaram hospedados os atletas, por exemplo, já tem
moradores.
A questão é saber se
a informação que está sendo replicada na imprensa britânica é real ou se
aparece apenas para fazer o Rio correr com os preparativos.Em entrevista
à Folha de S. Paulo publicada hoje, Michael Payne, que
esteve entre os diretores do COI por cerca de duas décadas e hoje é consultor,
disse que o comitê vive uma crise.
“É,
inquestionavelmente, e de longe, a organização mais atrasada entre todas as
(Olimpíadas) anteriores. O COI enfrenta atualmente sua pior crise operacional
nos últimos 30 anos. Não é uma opinião, é algo comentado e compartilhado por
muitas pessoas de dentro da própria entidade”, afirmou Payne.
De qualquer forma,
vale se restringir à matemática, mesmo que inexata:
as fontes do jornal londrino disseram que as chances da mudança acontecer são
“infinitamente pequenas”.
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