Durante o ofertório, são coletadas doações para os pobres e para as necessidades da Igreja, como demonstração de partilha de bens
PATRICIA
NAVAS GONZÁLEZ - 21/11/2011 - Aleteia
Há um
momento da missa, quando se apresentam o pão e o vinho que não se
tornar o Corpo e o Sangue de Cristo, no qual é costume passar entre os
presentes uma cesta para coletar dinheiro.
Que sentido e origem tem esta coleta? É obrigatório dar dinheironesse momento? Isso não distrai da celebração ou inclusive pode induzir a achar que se está cobrando um preço por participar damissa?
O sentido da coleta econômica durante a missa é a partilha dos bens, segundo o Missal Romano.
“São oferecidos dons materiais para os pobres assistidos pela comunidade cristã ou para as necessidades da própria paróquia”, explica à Aleteia o especialista em liturgia Jaume González Padrós.
É obrigatório?
Com o gesto de passar a cesta no momento do ofertório, os cristãos são chamados a unir uma doação material à sua doação espiritual ao sacrifício da missa. Certamente, isso é feito em liberdade e segundo a própria consciência.
“O importante é a consciência de cada fiel – explica o especialista. Todo cristão deve ter consciência da sua obrigação de colaborar com a Igreja em seus fins e em seu sustento, é um mandamento da Igreja.”
Dar
Que sentido e origem tem esta coleta? É obrigatório dar dinheironesse momento? Isso não distrai da celebração ou inclusive pode induzir a achar que se está cobrando um preço por participar damissa?
O sentido da coleta econômica durante a missa é a partilha dos bens, segundo o Missal Romano.
“São oferecidos dons materiais para os pobres assistidos pela comunidade cristã ou para as necessidades da própria paróquia”, explica à Aleteia o especialista em liturgia Jaume González Padrós.
É obrigatório?
Com o gesto de passar a cesta no momento do ofertório, os cristãos são chamados a unir uma doação material à sua doação espiritual ao sacrifício da missa. Certamente, isso é feito em liberdade e segundo a própria consciência.
“O importante é a consciência de cada fiel – explica o especialista. Todo cristão deve ter consciência da sua obrigação de colaborar com a Igreja em seus fins e em seu sustento, é um mandamento da Igreja.”
Dar
dinheiro durante a missa quando
passam a cestinha “não é uma obrigação; cada um, em sua consciência, decide
como pode colaborar”.
Neste sentido, esclarece: “Não é a mesma coisa uma pessoa desempregada que uma que ganha 10 mil reais por mês. Cada um precisa descobrir, em sua consciência, em que grau pode colaborar, ou se realmente não pode”.
Desde os primeiros cristãos
O costume de passar a cestinha remonta às origens da Igreja, ainda que a forma foi variando ao longo do tempo.
Os primeiros cristãos levavam à missa o pão e o ofereciam para que o sacerdote o consagrasse. De fato, ainda hoje, nas liturgias orientais, os fiéis levam o pão, e o que não for usado na Missa é dado aos pobres.
Mais adiante, no lugar do pão, as pessoas começaram a oferecer outros dons para os pobres e necessitados, ou inclusive para a Igreja.
Também na atualidade, são recolhidos produtos vários em determinados lugares ou momentos, por exemplo, em uma campanha de Natal. Neste caso, esses dons são colocados em um lugar apropriado, fora da mesa eucarística.
“Hoje, na sociedade ocidental, é mais cômodo fazer uma coleta dedinheiro para as necessidades da paróquia e para os pobres que levar a comida”, destaca o diretor do secretariado da Comissão Episcopal de Liturgia da conferência episcopal espanhola, Luis García Gutiérrez.
Além das habituais, também há coletas especiais, determinadas pelas conferências episcopais para um fim determinado da Igreja: caridade, evangelização, formação de seminaristas etc., sempre vinculado à ação evangelizadora, pastoral e caritativa da Igreja.
A coleta sempre foi realizada no mesmo momento da missa, quando se apresenta o pão e o vinho, porque está vinculada à apresentação dos dons para a Eucaristia.
Segundo Gutiérrez, uma vez passada a cestinha, não é correto deixa-la sobre o altar – onde só devem permanecer o pão e o vinho – nem tampouco leva-la à sacristia, mas sim depositá-la aos pés do altar como expressão do que cada um oferece de si mesmo.
Neste sentido, esclarece: “Não é a mesma coisa uma pessoa desempregada que uma que ganha 10 mil reais por mês. Cada um precisa descobrir, em sua consciência, em que grau pode colaborar, ou se realmente não pode”.
Desde os primeiros cristãos
O costume de passar a cestinha remonta às origens da Igreja, ainda que a forma foi variando ao longo do tempo.
Os primeiros cristãos levavam à missa o pão e o ofereciam para que o sacerdote o consagrasse. De fato, ainda hoje, nas liturgias orientais, os fiéis levam o pão, e o que não for usado na Missa é dado aos pobres.
Mais adiante, no lugar do pão, as pessoas começaram a oferecer outros dons para os pobres e necessitados, ou inclusive para a Igreja.
Também na atualidade, são recolhidos produtos vários em determinados lugares ou momentos, por exemplo, em uma campanha de Natal. Neste caso, esses dons são colocados em um lugar apropriado, fora da mesa eucarística.
“Hoje, na sociedade ocidental, é mais cômodo fazer uma coleta dedinheiro para as necessidades da paróquia e para os pobres que levar a comida”, destaca o diretor do secretariado da Comissão Episcopal de Liturgia da conferência episcopal espanhola, Luis García Gutiérrez.
Além das habituais, também há coletas especiais, determinadas pelas conferências episcopais para um fim determinado da Igreja: caridade, evangelização, formação de seminaristas etc., sempre vinculado à ação evangelizadora, pastoral e caritativa da Igreja.
A coleta sempre foi realizada no mesmo momento da missa, quando se apresenta o pão e o vinho, porque está vinculada à apresentação dos dons para a Eucaristia.
Segundo Gutiérrez, uma vez passada a cestinha, não é correto deixa-la sobre o altar – onde só devem permanecer o pão e o vinho – nem tampouco leva-la à sacristia, mas sim depositá-la aos pés do altar como expressão do que cada um oferece de si mesmo.
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