Syrah Luiza, João Malbec e Natasha Chardonnay foram
nomes escolhidos.
Ideia partiu do gosto por vinhos no início do namoro, diz a mãe Isabella.
O gosto por vinhos fez o casal de São José dos Campos Isabella Franco, de 35 anos, e Lucas Lacaz Ruiz, de
47 anos, buscar nas uvas a inspiração para dar nome aos três filhos que foram
registrados como Syrah Luiza, João Malbec e Natasha Chardonnay.
A decisão chamou a atenção de amigos e foi
inicialmente reprovada pelos pais do casal, que já se acostumaram com a ideia,
já que a neta mais velha, Syrah Luiza, completa 11 anos em julho. João Malbec
tem 9 anos e Natasha Chardonnay completa 1 ano em abril.
“A gente gosta muito de tomar vinho e, durante uma
conversa no começo do namoro, decidimos que nossa primeira filha se chamaria
Syrah, que é o nome da uva que mais gosto. Depois, quando o Lucas sugeriu
Malbec para o nosso segundo filho eu fiquei na dúvida, mas fui convencida
porque colocamos um nome mais comum, o João, primeiro”, disse Isabella.
Para registrar a filha como Syrah Luiza, em 2003,
eles tiveram que pedir autorização judicial, já que o cartório se recusou a
fazer o registro alegando que o nome era incomum e não podia ser considerado
nome próprio. “De maneira alguma estamos expondo ao ridículo ou de maneira
pejorativa nossa filha”, afirmou Lucas no pedido feito ao juiz, que decidiu
aprovar o registro.
Todos os documentos necessários para pedir o
registro do nome são guardados com carinho pelo casal, que reúne na mesma pasta
livros sobre a origem do nome das uvas, jornais com reportagens sobre uvas e
fotografias de videiras. Além disso, o casal levou os filhos mais velhos para
conhecer plantações de uvas durante uma viagem ao Chile no ano passado.
Avaliação
As crianças aprovam o nome escolhido pelos pais, mas dizem que sempre precisam explicar o significado. “Uma vez pisei no pé de uma menina sem querer no colégio e ela disse que eu sou ruim e por isso meu nome é Malbec”, contou João, de 9 anos, em tom de brincadeira.
As crianças aprovam o nome escolhido pelos pais, mas dizem que sempre precisam explicar o significado. “Uma vez pisei no pé de uma menina sem querer no colégio e ela disse que eu sou ruim e por isso meu nome é Malbec”, contou João, de 9 anos, em tom de brincadeira.
Syrah Luiza diz que gosta de ter um nome incomum.
“Acho lindo meu nome”, afirmou. Segundo ela, a única complicação é explicar aos
amigos a pronúncia correta do seu nome, mas que depois de um tempo todo mundo
acostuma.
Nomes
Um levantamento feito pela Associação dos Registradores de Pessoas Naturais de São Paulo (Arpen-SP), a pedido do G1, mostra que mais de 1.700 nomes incomuns, com um único registro, foram escolhidos pelos pais no Vale do Paraíba em 2013. Entre os nomes incomuns registrados estão Tallys, Pétalla, Nawan, Ulli e Kayc.
Um levantamento feito pela Associação dos Registradores de Pessoas Naturais de São Paulo (Arpen-SP), a pedido do G1, mostra que mais de 1.700 nomes incomuns, com um único registro, foram escolhidos pelos pais no Vale do Paraíba em 2013. Entre os nomes incomuns registrados estão Tallys, Pétalla, Nawan, Ulli e Kayc.
Por: Carolina Teodora do G1 Vale do Paraíba e Região- 24/03/2014
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