sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Mercado reage de maneira positiva a comunicados do Governo Federal

O COPOM, em reunião realizada ontem, 26/02/2014, divulgou a nova meta da taxa de juro, a Selic. Como esperado foi decidida uma elevação da taxa em 0,25 ponto percentual, chegando aos 10,75% ao ano confirmando as expectativas de desaceleração do ritmo de alta da taxa básica, e com a decisão a Selic volta ao mesmo patamar do início do governo Dilma. A alta mais moderada da taxa se deve aos números divulgados para a atividade econômica (PIB) que sofreram uma onda de revisões para baixo nas últimas semanas o que acaba por levar a uma redução da projeção para a inflação. O que também colaborou para a decisão foi a expectativa de que o Banco Central norte-americano não realize um aperto em sua política monetária tão cedo, o que poderia levar a uma fuga de capitais do Brasil, e de outros países emergentes, em direção aos Estados Unidos. Outro fator que deu um respiro para o Banco Central foi a taxa de câmbio que vem apresentado um movimento de apreciação frente ao dólar, causando um menor impacto sob a inflação.
Em relação ao mercado, o segmento de renda fixa se comporta de maneira bem positiva em fevereiro. Os principais indicadores apresentam elevadas altas no mês, onde o IMA-B 5+, por exemplo, vem apresentando um retorno de 5,43%. O IMA-B acompanha a trajetória de alta com uma variação positiva um pouco menor, de 4,31% no mês. Em certa medida o melhor comportamento do mercado se deve a divulgação do plano de contingenciamento orçamentário feito pelo governo federal que propôs uma redução de R$ 44 bilhões dos gastos públicos federais, elevando o saldo primário (antes do pagamento de juros) em quase R$ 23 bilhões, além da promessa do Ministério da Fazenda de alcançar um superávit primário de 1,9% do PIB em 2014. Com a comunicação das medidas houve uma reação positiva do mercado, expressa na queda das taxas futuras de juros, a NTN-B com vencimento em 2050 que chegou a ser oferecida no Tesouro Direto com taxa de até 7,08% em 4 de feverei ro, fechando ontem (26) em 6,70%. As medidas divulgadas também causaram um fortalecimento do real frente ao dólar. Em nossa concepção, a procura por títulos públicos, oriundas de captação de recursos dos Bancos do Brasil e Caixa Econômica Federal para compor novos fundos de condomínio fechado também impulsionaram a melhora dos valores de mercado desses TPF´s. Importante pontuar que caso as medidas informadas pelo governo não se concretizem as fortes oscilações negativas podem voltar com mais força em um futuro não muito distante, levando em conta que o cenário ainda é de vulnerabilidade para os diversos segmentos do mercado financeiro.
Indicadores financeiros em 31/01/2014
Indicador
No mês
Acumulado
INPC (índice nacional de preços ao consumidor)
0,63%
0,00%
IPCA (índice oficial de inflação)
0,55%
0,00%
Taxa de Meta Atuarial atrelada ao INPC + 4% a.a.
0,95%
0,00%
Taxa de Meta Atuarial atrelada ao INPC + 6% a.a.
1,11%
0,00%
Taxa de Meta Atuarial - IPCA + 4% a.a.
0,87%
0,00%
Taxa de Meta Atuarial - IPCA + 6% a.a.
1,03%
0,00%
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