Se para o
produtor a alta significa sorriso de orelha a orelha, para o mercado interno o
preço histórico tende a pressionar a inflação dos alimentos
Se alguém
ainda duvidava que a saca de soja bateria a casa dos três dígitos no mercado
nacional, a marca histórica de R$ 100 no porto de Paranaguá (PR) nesta
quinta-feira provou que o preço da commodity ainda está longe do teto. No porto
de Rio Grande, a saca do grão foi negociada a R$ 96 no mercado disponível. A
valorização recorde, em valor nominal, é resultado da alta de 4% da soja na
Bolsa de Chicago, cotada a US$ 11,44 por bushel (equivalente a 27,2 quilos).
Em termos
reais (descontada a inflação), o preço alcançado pelo grão só não é maior ao de
setembro de 2012, quando o bushel chegou a US$ 17,94. Mas no embalo em que o
mercado se movimenta, com exportações históricas e redução dos estoques
mundiais, a tendência é de que todos os recordes sejam batidos nas próximas
semanas.
– A
demanda segue forte, com prêmios cada vez maiores nos portos – avalia Farias
Toigo, analista de mercado.
A procura
pelo grão tende a acelerar o período de entressafra da soja no Brasil,
normalmente em setembro e outubro. Estimativas dão conta de que 80% da safra
brasileira já foi vendida.
– Esse
prenúncio de escassez do produto deve mexer com o mercado, antecipando a
disputa pelo grão – explica Carlos Cogo, consultor em agronegócios.
Se para o
produtor a alta significa sorriso de orelha a orelha, para o mercado interno o
preço histórico tende a pressionar a inflação dos alimentos. Usado como farelo
na ração animal e como óleo na alimentação humana, a soja ficará mais cara para
as indústrias nacionais – resultando em impactos diretos ao consumidor.
Por: Joana
Colussi - Campo
Aberto –
ZH - 02/06/2016 - 22h28min
Se para o
produtor a alta significa sorriso de orelha a orelha, para o mercado interno o
preço histórico tende a pressionar a inflação dos alimentos
Se alguém
ainda duvidava que a saca de soja bateria a casa dos três dígitos no mercado
nacional, a marca histórica de R$ 100 no porto de Paranaguá (PR) nesta
quinta-feira provou que o preço da commodity ainda está longe do teto. No porto
de Rio Grande, a saca do grão foi negociada a R$ 96 no mercado disponível. A
valorização recorde, em valor nominal, é resultado da alta de 4% da soja na
Bolsa de Chicago, cotada a US$ 11,44 por bushel (equivalente a 27,2 quilos).
Em termos
reais (descontada a inflação), o preço alcançado pelo grão só não é maior ao de
setembro de 2012, quando o bushel chegou a US$ 17,94. Mas no embalo em que o
mercado se movimenta, com exportações históricas e redução dos estoques
mundiais, a tendência é de que todos os recordes sejam batidos nas próximas
semanas.
– A
demanda segue forte, com prêmios cada vez maiores nos portos – avalia Farias
Toigo, analista de mercado.
A procura
pelo grão tende a acelerar o período de entressafra da soja no Brasil,
normalmente em setembro e outubro. Estimativas dão conta de que 80% da safra
brasileira já foi vendida.
– Esse
prenúncio de escassez do produto deve mexer com o mercado, antecipando a
disputa pelo grão – explica Carlos Cogo, consultor em agronegócios.
Se para o
produtor a alta significa sorriso de orelha a orelha, para o mercado interno o
preço histórico tende a pressionar a inflação dos alimentos. Usado como farelo
na ração animal e como óleo na alimentação humana, a soja ficará mais cara para
as indústrias nacionais – resultando em impactos diretos ao consumidor.
Por: Joana
Colussi - Campo
Aberto –
ZH - 02/06/2016 - 22h28min
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