00:07 - Apresentando Chicó
Ministro Berzoini afirmou que o tempo é curto para aprovar, ainda neste ano, a reforma da Previdência.
O tempo é curto porque depois de fevereiro vem dezembro?
Ou porque a própria sobrevida do Governo Dilma é que é curta?
Não sei.
Só sei que foi assim.
01:09 - Para triunfo da misericórdia
Em tempo, o Senado aprovou a abolição da escravatura de Petrobras.
Pois o Pré-Sal deveria ajudar a estatal a gerar caixa no futuro, e não sufocá-la em dívidas presentes.
No contexto atual, podemos dizer que o projeto do Serra passou com um placar folgado.
40 votos a favor, 26 contra e duas abstenções.
Um projeto, aliás, em que o PT virou oposição e o Governo ficou em cima do muro, para não passar vergonha.
Agora está na hora de discutir o próximo resgate de Petrobras.
Em verdade, já passou da hora.
02:25 - Chame o padre pra benzer a cachorra
Lê-se com gosto o artigo de Jorge Simino, no Valor.
Jorge é diretor de investimentos da Fundação Cesp. Sua opinião, curta e grossa:
"A empresa precisa receber uma injeção de capital já”. No mínimo, cem bilhões de reais.
E a capitalização deve ser em dinheiro; não vale aportar o Oceano Atlântico.
Não é o melhor momento?
Se o tratamento atual vier a falhar - alerta Simino -, o procedimento invasivo será feito quando a empresa apresentar um valor de mercado ainda menor.
03:23 - Onde está Severino?
No Palácio do Planalto, segundo Lauro Jardim, "trabalha-se com a informação de que Delcidio Amaral fez um acordo de delação premiada com a PGR”.
Quando André Esteves foi preso, avisamos aqui que Delcídio era o grande personagem para os mercados. Só levaria um pouco mais de tempo para perceber.
Além de Delcídio, temos hoje vários protagonistas. Apartamentos, sítios, marqueteiros, bilhetes e secretárias.
Que se abram, portanto, as cortinas e comece o espetáculo.
Note você que a Bolsa brasileira, de repente, teima em defender os 40 mil pontos.
Apesar da China e dos resultados ruins de empresas boas.
Quão tênue é a fronteira entre o parar de cair e o começar a subir?
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