sexta-feira, 28 de junho de 2013

Para Ser uma Liderança de Sucesso

 A GESTÃO DE PESSOAS além de ser complexa exige muito comprometimento.

10 dicas para uma liderança de sucesso

Para o coach Homero Reis, ninguém é líder o tempo todo, em todas as situações


 Por Renata Leal com Barbara Bigarelli
Liderança (Foto: Shutterstock) Liderança se faz com líderes, seguidores e contexto, afirma Homero Reis (Foto: Shutterstock)

“Ninguém nasce líder, mas aprende a ser um.” Esta é a máxima do coach Homero Reis, especialista em coaching ontológico e sócio-diretor da Homero Reis e Consultores. Para ele, a liderança não depende de talento ou nomeação. O especialista trabalha sob a perspectiva do coaching ontológico. A ontologia estuda a natureza dos seres. “Liderança é uma função social, na qual o líder é aquele que foi reconhecido pelo grupo social em que atua”, diz. Reis também diferencia gestores de líderes, defendendo que gestor é alguém que é nomeado enquanto o líder é o profissional reconhecido socialmente. Abaixo, Reis dá 10 dicas para se tornar um líder de sucesso, do ponto de vista ontológico:
Sua forma de ver o mundo não é a melhor, a mais verdadeira nem a única
As pessoas bem-sucedidas na capacidade de liderar são as que sabem que a forma como os outros enxergam a realidade também é legítima. Em vez de debater com alguém para ver quem está certo, o líder entende a visão diferente e aprende com isso. Essa atitude é mais efetiva para os negócios do que gastar tempo convencendo o outro de que ele está errado.
Conheça a expectativa do grupo em que você atua
A liderança não é um atributo das pessoas. Você se torna um líder pela aprendizagem – e esse aspecto está diretamente ligado à capacidade de superar as expectativas do grupo liderado. Quem não conhece o que o grupo quer, jamais será um líder.
Ninguém é líder em todos os contextos ou durante o tempo todo
Você é o líder em determinado contexto. Mudando a situação, mudam-se as formas de liderança e é preciso saber se adequar a isso. A exceção é quando o líder transforma algumas de suas habilidades em carisma. Neste caso, o carisma pode sobreviver ao tempo e a mudanças.

Aprenda competências novas para construir equipes de alto desempenho
O que é problema? Uma situação para a qual você não tem resposta. Para resolver a questão, é preciso adquirir uma competência que você não tem. O líder deve ser capaz de aprender de forma mais efetiva, respondendo de modo mais ágil aos problemas que surgirem.

O que faz um líder é a sua capacidade de se relacionar e não sua capacidade técnica
Liderança é fundamentalmente um fenômeno de relacionamento. Você nunca vai ter um líder fechado em seu gabinete de porta fechada.

Não procure ícones. Busque inspiração em quem está ao seu lado
Buda, Jesus e outros ícones mundiais são bons exemplos de vida, mas não podem ser entendidos como paradigmas de liderança, simplesmente porque ninguém vai conseguir fazer o que eles fizeram. Eles trabalharam com aquilo que estava na mão deles, com o que tinham no momento. Não procuraram os grandes ícones da época, mas buscaram inspiração nas pessoas que estavam com eles.

Ser líder não é ser perfeito, mas criar possibilidades
A competência fundamental é ser capaz de agregar pessoas em torno de uma “ideia-ação”: uma ideia que se operacionaliza enquanto se constrói. Líderes efetivos refletem e atuam simultaneamente, transformando a mera conjectura das coisas em algo objetivo e concreto.


Reflita com a sua equipe
Desenvolver a habilidade de conversar é ser capaz de diferenciar debates de reflexões. Organizações que são capazes de refletir mutuamente têm um nível de desempenho sensivelmente melhor do que aquelas que apenas entram em debate. A discussão parte do pressuposto de que um precisa ganhar do outro. Na reflexão, cada um coloca sua ideia e aprende com a do outro.

Liderança se faz com líderes, seguidores e contexto
É preciso desenvolver a capacidade de enxergar as coisas e não apenas vê-las superficialmente. Numa situação em que prevalece o senso comum, o líder precisa enxergar coisas que ninguém viu. Ele deve se perguntar: o que as pessoas não estão vendo? O que estou vendo que pode atender às demandas dessas pessoas?


Veja as diferenças como oportunidades – e não como ameaças
Essa é uma habilidade fundamental. Liderar é não ter medo de conviver com a diferença. Você percebeu que alguém discorda? Chame essa pessoa para perto de você.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

TOMATE de cada dia.


De vilão da economia ele murchou, já não é visto como antes, o super valorizado, poderoso.
Mas volta a fazer parte da vida de todos.
Retorne ao seu lugar Caro Tomate, já não tão caro, mas muito querido.
Bom apetite.

Dia da Alpargatas na BM&FBOVESPA

Para comemorar os 100 anos de atividade, a Alpargatas apresentou na BM&FBovespa sua história.
A valorização de seus papéis é impressionante. Muitas marcas fazem parte da vida das pessoas.
Veja o vídeo.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

FRANCESCO o PAPA está de olho no mundo.

A liderança do primeiro Papa latino é percebida em seus atos, suas manifestações e na maneira como ele avalia o que percebe. 

Expondo sem medo suas posições, angariando assim múltiplas simpatias.

Nele vê-se um pouco de João Paulo II e um pouco de São Francisco de Assis, bons  exemplos que com seu discernimento está sabendo conduzir o rebanho para o caminho certo.


Papa Francesco: " um cristão não pode ser anti-semita "

Papa Francesco: "municípios Raízes um cristão não pode ser anti-semita"


Bergoglio Vaticano recebe uma delegação do Comitê Judaico Internacional de Consultas Inter-religioso. "A Igreja condena veementemente o ódio, perseguições, manifestações de anti-semitismo"



Francisco: a história secreta

Como o prestígio de Jorge Bergoglio foi crescendo entre os cardeais do mundo inteiro. Seu discurso chave antes do conclave. A avalanche de votos que o consagrou como Sumo Pontífice.

Papa quer reunião de religiosos pela paz

Prevê convocar uma reunião entre cristãos, muçulmanos e judeus para lançar uma mensagem contra a violência e o terrorismo. O Papa teria falado sobre o encontro com o presidente israelense.

Papa Francisco, em uma cerimônia no Vaticano. (EFE)

“Presença do Papa Francisco revitalizará catolicismo no Brasil”

Para Sergio Rubín, biógrafo do tífice, a Jornada Mundial da Juventude provocará fervor entre fieis no país.

Papa Francisco cumprimenta aos fiéis em uma de suas audiências públicas no Vaticano. (AFP)

“Rezem por mim para que eu não me sinta o tal”

Em uma carta afetuosa, Papa pediu aos bispos argentinos que nesta semana se reuniram em Pilar, na Argentina.

Jorge Bergoglio, dias antes de ser eleito Papa, na Praça de São Pedro. (AP)

Papa bate recorde de seguidores

Papa Francisco tem mais do dobro de seguidores em Twitter do que Bento 16 tinha e é a esperança católica para expandir a “nova evangelização” através da internet.

Papa Francisco vai enfrentar uma Igreja Católica com problemas. (AFP)

O Papa e as reformas

Busca privilegiar um governo colegiado da Igreja. Não se descartam gestos de aproximação com o patriarcado russo. Outra das mudanças está relacionada com o banco papal.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

PROFESSORES CHEGOU A HORA

Chegou a hora dos que cuidaram e cuidam de todos. Aqueles que marcaram presença na vida de todo ser humano. E ele precisa ser valorizado, é a hora do magistério. Paga o piso Governador. É o momento desta categoria se mobilizar.

Manifestantes bloqueiam acesso a Porto Alegre pela Avenida Castelo Branco

Grupo se concentra próximo à Estação Rodoviária no início da manhã deste sexta-feira

Manifestantes bloqueiam acesso a Porto Alegre pela Avenida Castelo Branco Félix Zucco/Agência RBS
Manifestação foi organizada pelo sindicato dos professores estaduaisFoto: Félix Zucco / Agência RBS








No dia seguinte a uma grande manifestação popular que teve, no final, depredação, saques e confronto com a Brigada Militar, Porto Alegre começa a sexta-feira com um novo protesto. 

Antes das 7h30min, cerca de cem manifestantes ligados ao Cpers (sindicato dos professores estaduais) e ao PSTU bloquearam o acesso à Capital pela Avenida Castelo Branco, próximo à Estação Rodoviária. Por volta das 7h40min, já havia um congestionamento de pelo menos dois quilômetros na avenida, no sentido Interior-Capital. O fluxo de veículos está liberado no sentido Capital-Interior.
Por volta das 7h50min, o grupo começou a marchar rumo ao Centro Histórico pela Avenida Mauá e o trânsito na Castelo Branco começou a fluir. De acordo com os organizadores do protesto, o objetivo é fazer uma manifestação em frente ao Palácio Piratini

Carmen Ferreira, 60 anos, que trabalha há 30 como professora da rede estadual, disse à reportagem que o grupo protesta contra a desvalorização do magistério pelo governo Tarso Genro e presta solidariedade aos atos que ocorrem por todo o país. 

A seguir fotos da mobilização da noite de ontem na capital dos gaúchos.

A MAIOR MANIFESTAÇÃO

FOTOS: multidão toma ruas de SP (Tiago Queiroz/Estadão Conteúdo)O dia 20 de junho deste ano marcou pelo volume de manifestações ocorridas em todo o país.

Se não a maior vista, sim uma das maiores e concentrou a atenção por horas da mídia nacional.

Destaca-se a intenção de não contar com a marca dos partidos políticos nas caminhadas.

Espero que este momento que seja o divisor de águas.

Que perceba-se que só discurso não resolve.

Que venha este mundo mais justo, e para isso precisamos de todos.



O recado das ruas, nos estádios, o recado dos cartazes se fundamentam na dura realidade vivida pelo nosso povo, este delicado momento não pode ser escondido via acordos e decisões políticas;  e que líderes tentam amenizar esta fúria não reconhecendo a necessidade de ceder não só a pauta de reivindicação, mas quem sebe perceber que tem que dar a vez. Caso claro do partido governista que vem engolindo todos e além de não punir seus bandidos, estes continuam a dar as cartas, definindo a ação do governo, que cada vez mais é ineficaz.

Origens do Movimento Passe Livre

 

manifesto manifestacao protesto passagem onibus
Um dos principais atores das manifestações que tem se espalhado por todo o território nacional com adesão cada vez maior da população, o Movimento Passe Livre (MPL), cuja principal bandeira é a tarifa zero no transporte público, surgiu de forma espontânea e embrionária há dez anos em Salvador, capital da Bahia.
Em 2003, durante dez dias, milhares de jovens, estudantes e trabalhadores fecharam as principais vias públicas da cidade para protestar contra o preço dos ônibus, evento que ficou conhecido como “Revolta do Buzu” e deu origem ao documentário de mesmo nome dirigido por Carlos Pronzato.
Em 2004, inspirados nos acontecimentos de Salvador, foi a vez de Florianópolis (SC) ser palco dos protestos que ficaram conhecidos como “Revolta da Catraca”, com participação de estudantes, associações de moradores, professores, sindicatos e população em geral.
Em 2005, o “Movimento Pelo Passe Livre” da capital catarinense organizou uma grande plenária no quinto Fórum Social Mundial, onde nasceu o Movimento Passe Livre, como um movimento social autônomo, apartidário, horizontal e independente, que luta por “transporte público de verdade, gratuito para o conjunto da população e fora da iniciativa privada”.
Documentário sobre o Movimento Passe Livre e Projeto Tarifa Zero
Impasse é um documentário sobre as manifestações contra o aumento da tarifa do transporte coletivo. Foi produzido em Florianópolis em 2010. Além de cenas que não foram exibidas em nenhuma tevê, incluindo flagrantes de violência policial, Impasse revela o que pensam usuários, empresários e representantes dos governos municipal e estadual. O documentário aborda, ainda, o Projeto Tarifa Zero, principal bandeira do Movimento Passe Livre. Saiba mais em docdois.com.br.
Fonte: Agência Brasil - Via BomDiaRS

Deputado comenta sobre as manifestações que estão ocorrendo no Brasil

O deputado federal Afonso Hamm (PP-RS) comentou que as mobilizações que tomaram conta do país representam a oportunidade de manifestação dos jovens e trabalhadores que já não conseguem mais participar das decisões sobre as políticas públicas do país. E também, por ser uma oportunidade de demonstrarem o descontentamento com diversas situações ocorridas no país.

Segundo o parlamentar, as manifestações se traduzem em um recado da sociedade para a classe política. “É muito importante ver a indignação de todo país, o que tem todo minha aprovação desde que seja de forma pacífica e ordeira, sem violência”, sintetiza o deputado.

Para o deputado a questão da tarifa de ônibus foi apenas a gota d’ água. “Há uma manifestação de indignação com a corrupção no país, sendo que a questão das tarifas em relação aos ônibus foi apenas o início que marcou o descontentamento da população”, argumenta Hamm ao salientar que a população não aguenta mais pagar preços altos em transporte, alimentação e tantas outras necessidades.

O parlamentar considera que o tema da saúde também provocou uma indignação generalizada. “A questão dos serviços de saúde tem que ser priorizada. Há dinheiro e recursos, mas precisamos priorizar a Saúde no Brasil. Há uma indignação por que não temos um serviço eficiente”, sintetiza o deputado ao argumentar que os gastos excessivos para a realização da Copa do Mundo também transbordaram a paciência dos brasileiros. “Assim como a Copa é um momento de oportunidade importante para o Brasil, mas os gastos em muitos casos são exagerados. E nada é feito quando se tem um estádio como o Mané Garrincha ter um custo superior a 1 bilhão de reais, o que se é um exagero sim.

O significado dessa estranha máscara , a mais frequente nas mobilizações.

mascara manifestacao manifesto v vinganca

Qual o significado dessa estranha máscara? 

O Adereço é uma referência a Guy Fawkes, um famoso conspirador inglês, e foi popularizada no Brasil pelo filme V de Vingança
A pergunta é comum entre centenas de curiosos. Afinal qual o significado da máscara que inclui um bigode e uma barba pontuda, usada por milhares de manifestantes nos últimos dias no Brasil? Na verdade a máscara é usada em protesto no mundo inteiro.
A máscara – usada pelo grupo hacker Anonymous em protestos dentro e fora da internet – é uma referência a Guy Fawkes, um famoso conspirador inglês, e foi popularizada no Brasil pelo filme V de Vingança, estrelado por Natalie Portman e Hugo Weaving.
O longa-metragem é inspirado na cultuada Graphic Novel criada por Alan Moore e publicada originalmente em 1983. Na história, a máscara é usada pelo personagem V, um enigmático anarquista que a usa como forma de esconder seu rosto deformado e como símbolo de resistência ao governo totalitário que tomou conta da Inglaterra num futuro distópico.
Mas quem era Guy Fawkes realmente? Ele foi um soldado inglês que teve participação na “Conspiração da pólvora”, cujo plano era assassinar o rei protestante Jaime I da Inglaterra e todos os membros do parlamento durante uma sessão em 1605. Esse ato seria o início de um levante popular.
Ele foi o responsável por preparar os barris de pólvora que seriam utilizados na explosão. Entretanto, a conspiração falhou e Fawkes foi condenado à forca por traição e tentativa de assassinato. Sua captura é celebrada até os dias atuais no dia 5 de novembro.
Texto do BomDiaRS - Assista ao trailer de V de Vingança 

quinta-feira, 20 de junho de 2013

HOSPITAL PRECISA DE AJUDA

A direção da Sociedade Beneficente São Judas Tadeu que administra o Hospital de Jacutinga, manifestou-se preocupada com o atendimento  desta casa de saúde, e veio a público pedir a colaboração e a participação dos associados que estão com as anuidades atrasadas, incluindo a  anuidade de 2013.
A direção da SBSJT, que frequentemente reúne a direção o quadro social para apresentar os resultados,  solicita que os associados busquem agilizar e atualizar o seu pagamento, e  que procurem fazê-lo o quanto antes, pois a Sociedade está entrando num período financeiro muito preocupante,  por isso precisa  da ajuda do seu associado. 

Reitera  a importância da colaboração das pessoas que ainda não são sócios, para  que procurem fazer a sua associação, pois assim estarão se beneficiando de um plano de saúde e  ajudando a uma entidade de nosso Município a ficar de portas abertas, permitindo assim para que ela continue a fazer o bom trabalho que vem fazendo, pois nunca sabemos quando iremos precisar.  
O período da campanha inicia em Julho/2013 e estende-se até Outubro/2013. O Objetivo da Campanha é efetuar melhorias  na estrutura física, para atender as exigência da ANVISA. 

Com os avanços obtidos a população de Jacutinga,  Ponte Preta, Quatro Irmãos e Paulo Bento, entre outros municípios contarão com um atendimento ainda melhor em uma estrutura mais adequada. O objetivo é conseguir amealhar  R$50.000,00 (cinquenta mil reais), através da conscientização das lideranças e comunidade do município e toda região enaltecendo a necessidade de manter esta entidade  em funcionamento. Destaca-se na parceria desta campanha  as seguintes entidades: Associação Comercial (ACIPS/CDL), Corpo de Bombeiros Voluntários, Prefeitura Municipal, Câmara de Vereadores, Escolas Municipais e Estadual, entre outros.
                      

  Ao concluir a apresentação desta campanha em nome da Sociedade Beneficente São Judas Tadeu o presidente Pedro Zangrande definiu sua preocupação e conclamou a todos que colaborem: 


¨ Senhores associados e lideranças de Jacutinga e região, o nosso Hospital só continuará dando assistência se puder contar com a sua ajuda e participação. Portanto, estamos prontos para recebê-los e conversar sobre a sua situação de sócio ou futuro sócio, ou de colaborador, contamos com todos.¨.

A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ESCOLA




Um tema que encanta a muitos e por vezes é esquecido por quem deveria não esquecer é a conscientização dos líderes para com a necessidade extrema de manter a comunidade ligada na tentativa de equacionar os problemas do cotidiano, e somente através da educação isso é possível. Implantar disciplinas especificas é a garantia que o assunto não será esquecido por isso deve-se lutar constantemente para que haja esta compreensão.


Vemos imagens, belas por sinal e de locais onde vivemos, precisamos andar e viver pensando no futuro. 
A seguir um texto interessante:








A discussão das questões ambientais assume cada vez mais relevância. O acentuado consumismo, o avanço tecnológico e  da urbanização promovem  sérios impactos na área ambiental, sendo que a Educação Ambiental busca superá-los. Instiga-se a adoção,  nesta perspectiva, de uma visão socioambiental de meio ambiente, procurando relacioná-lo com as diversas ações do ser humano. A escola é um espaço apropriado para a discussão do tema, de forma a conduzir o aluno num processo de sensibilização e conscientização, a fim de atuar criticamente na sociedade, exercendo sua cidadania ambiental.
 



Desde as primeiras civilizações, o homem explorou o meio em que vive. Com o passar do tempo, aconteceram também inúmeras mudanças nos valores e modos de vida da sociedade,  até surgirem indústrias e a urbanização. Com isso, a utilização dos recursos naturais passou a ser mais intensa.
Com o aprimoramento dos meios de comunicação efetuados principalmente nos países de capitalismo central, ampliam-se as comunicações de massa, tendo como âncora desta a publicidade, a qual acelerou o consumismo e a ação do homem ao meio ambiente. Assim, “A história da humanidade vai gerando situações novas, que criam necessidades de o homem ordenar de alguma forma os seus comportamentos frente às novas realidades que surgem” (PENTEADO, 1994, p. 25).
A televisão e jornais proporcionam a difusão dos problemas ambientais e atingem um grande número de pessoas em todo mundo. Contudo, a maioria delas, acaba dando  maior importância à propaganda e à ideologia do poder ligada ao consumo. O ser humano passa a aceitar aquilo que os meios de comunicação impõem de forma passiva, na maioria das vezes sem analisar criticamente a informação que está recebendo. Desta forma não acontece  que o que propõe Reigota (2002, p. 116), o qual afirma que:  
O exercício da leitura e desconstrução dos discursos das imagens passa pelo exercício do reconhecimento do indivíduo como cidadão, e não como mero receptor passivo, sem voz, sem resposta a esses discursos e sentidos produzidos em escala industrial e em grande parte comprometidos ideologicamente com o conservadorismo(REIGOTA, 2002, p. 116). 
Enfim, todos esses fatores geraram mudanças na cultura, pois os indivíduos passaram a ver o meio ambiente como objeto de uso para satisfazer aos seus desejos, sem se preocupar com as conseqüências e sem estabelecer limites e critérios para se “apropriar” da natureza, ou, melhor dizendo, para viver com a natureza e não contra a ela. Essa nova cultura que surgiu propiciou o aparecimento de problemas ambientais que afetam a qualidade de vida, ocorrendo uma crise de relações entre sociedade e meio ambiente.
Toda a situação da sociedade, na década de 1960, teve o surgimento do movimento ecológico, que questiona as condições de vida da população e os problemas ambientais, nascendo propostas de difusão da Educação Ambiental, como ferramenta de mudança nas relações do homem com o meio ambiente e como resposta à preocupação da sociedade com o futuro da vida. 
O movimento ecológico tem essas raízes histórico-culturais.(...) Sob a chancela do movimento ecológico, veremos o desenvolvimento de lutas em torno de questões as mais diversas: extinção de espécies, desmatamento, uso de agrotóxicos, urbanização desenfreada, explosão demográfica, poluição do ar e da água, contaminação de alimentos, erosão  dos solos, diminuição das terras agricultáveis pela construção de grandes barragens, ameaça nuclear, guerra bacteriológica, corrida armamentista, tecnologias que afirmam a concentração do poder, entre outra(Gonçalves, 2005, p.12). 
Os movimentos ecológicos trazem como uma de suas propostas a difusão da Educação Ambiental como ferramenta de mudança nas relações do homem com o meio ambiente e surge como resposta à preocupação da sociedade com o futuro da vida.
A Educação Ambiental está relacionada à incorporação de novos valores e atitudes, para que indivíduos sejam sensibilizados acerca dos problemas sociais e naturais, e possam desempenhar criticamente o seu papel de cidadãos na sociedade.
Assim, podemos afirmar que há uma politização do debate circunscrito como “ambiental-ecológico”, no sentido que ganha corpus nas ruas e se converte em pressão da sociedade civil para com o Estado, que na busca por manter sua legitimidade social, formaliza atitudes e opções que se convertem em leis. É nesse sentido que destacamos a Lei nº. 9795/99, que constitui a Política Nacional de Educação Ambiental, dispõe de um artigo no qual se comenta: 
Entende–se por Educação Ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sustentabilidade (BERNA, 2001, p. 100).
A Educação Ambiental tomou um rumo mais direcionado às questões naturais. Muitos intelectuais e ativistas vêem como o objeto de seu estudo, só as causas da natureza, como se problemas sociais, como a fome, por exemplo, não fosse um problema ambiental. Estes pesquisadores e autores possuem, ao nosso entendimento, uma visão parcial, para não dizer equivocada, a respeito dessa educação. Quando se fala de pobreza e meio ambiente, estes deveriam ser tratados num mesmo patamar, sem considerar um menos importante que o outro, pois, para a Educação Ambiental, estes dois problemas possuem um mesmo valor, onde a: 
A Educação Ambiental deve tratar das questões globais críticas, suas causas e inter–relações em uma perspectiva sistêmica, em seu contexto social e histórico. Aspectos primordiais relacionados com o desenvolvimento do meio ambiente, tais como população, saúde, paz, direitos humanos, democracia, fome, degradação da flora e da fauna, devem ser abordados dessa maneira (CASCINO, 2000, p.95). 
A Educação Ambiental debate que o meio ambiente é um espaço de relações, e de interações culturais e sociais, pois, nem sempre, as interações humanas com a natureza são daninhas, porque existe uma co-evolução entre o homem e seu meio, onde a evolução é o fruto das interações entre a natureza e as diferentes espécies, e a humanidade também faz parte desse processo.
Assim, acompanhamos o raciocínio de Loureiro (2005) com relação a uma definição do que viria a ser a Educação Ambiental, a qual define enquanto: 
Uma práxis educativa e social que tem por finalidade a construção de valores, conceitos, habilidades e atitudes que possibilitem o entendimento da realidade de vida e a atuação lúcida e responsável de atores sociais individuais e coletivos no ambiente. Nesse sentido, contribui para a tentativa de implementação de um padrão civilizacional e societário distinto do vigente, pautado numa nova ética da relação sociedade-natureza (LOUREIRO, 2005, p.69). 
Nos dias de hoje, o homem age na natureza como se não fosse parte dela, e como se ambos não estivessem em permanente interação. Age, na natureza, motivado pelo seu enriquecimento, visando ao capital desejado, para ter poder no seu meio social, e não percebe os males que deixou e ainda deixará aos aspectos naturais.
Muitas pessoas pensam que sozinhas não poderão amenizar as causas ambientais. Elas fazem uso de poluentes, spray de cabelo, aerossóis e afirmam “do que adianta eu não usar, se todos usam, não sou eu sozinha que amenizarei o problema da poluição”.
Esse modo de pensar vem de muito tempo, quando esperamos que as atitudes, as decisões venham do “outro” e não do “eu”, ou seja, que decisões sejam restritas aos políticos, empresários, enquanto cabe aos demais membros da sociedade obedecer. Isto se refere ao comodismo que assumimos e ao desuso do papel de cidadão perante a sociedade.
Obviamente que os cidadãos possuem na sua individualidade uma força restrita perante aos macros agentes sociais, tais como o Estado, as Corporações, as ONGs (Organizações Não-Governamentais) e o Narcotráfico Organizado. Todavia, destacamos o papel da Educação Ambiental enquanto uma possibilidade de fomentar uma sensibilização com os educandos de modo a germinar atitudes voltadas as problemáticas ambientais por meio do tecido social. As quais possam mobilizar forças e pressionar os macros agentes, uma vez que esses são entidades autônomas que “pairam no ar”, mas instituições provindas da própria sociedade.
Precisamos mudar nossos comportamentos e pensamentos cotidianos para poder exercer a nossa cidadania, que “diz respeito ao exercício à vivência dos direitos e deveres do cidadão expressos na Constituição de cada país” (PENTEADO, 1994, p. 25).
O ser humano produz sérios problemas ambientais e deve repensar suas ações e seu papel de cidadão, achando soluções para viver na sociedade, sem agredir a natureza e que as gerações futuras possam viver num ambiente ecologicamente equilibrado.
A Educação Ambiental propõe, no processo educativo, a formação de sujeitos capazes de compreenderem o mundo e agir nele de forma crítica e consciente, tentando fazer com que o indivíduo compreenda as suas relações com o ambiente e construa novas sensibilidades e posturas éticas diante do mundo, trabalhando conhecimentos voltados à sociedade e o meio ambiente.
No ensino da Educação Ambiental, o aluno deve entender a relação da ciência com o meio ambiente, e toda a problemática ambiental, e que os educandos percebam que podem intervir neste processo, através de soluções para os problemas ambientais, realizando ações em defesa do meio ambiente, não importa que sejam pequenas, mas que entendam que algo pode ser realizado para modificar os problemas ambientais.
A escola também tem a função de desenvolver no educando conhecimentos úteis para a sua vida como a leitura, a escrita, a matemática, as ciências, a história dos lugares e da sua vida, o conhecimento geográfico, sendo estes, conhecimentos úteis para que o aluno possa ingressar no mundo do trabalho, ser consciente da sua cidadania para cumprir seus direitos e deveres.
Para que o professor consiga atingir a aprendizagem dos alunos é interessante que seja utilizado os temas ambientais, pois estes relacionam o homem com a natureza, facilitando a integração das diferentes disciplinas. Os problemas ambientais como o desmatamento e poluição são questões que estão fazendo parte dos meios de comunicação, assim fica mais fácil o educador utilizar exemplos do dia-a-dia, para ilustrar nos conteúdos escolares.
Também o ambiente escolar é o espaço indicado para a discussão e o aprendizado dos vários temas urgentes e atuais, como é o caso da Educação Sexual, da Educação para a vida, para o Trabalho, e da Educação Ambiental. Nesse contexto: 
A tendência da Educação Ambiental é tornar–se não só uma prática educativa, ou uma disciplina a mais no currículo, mas sim consolidar–se como uma filosofia de educação, presente em todas as disciplinas existentes e possibilitar uma concepção mais ampla do papel da escola no contexto local e planetário contemporâneo(REIGOTA, 2002, p. 80). 
A criança deve ter noções de Educação Ambiental desde as séries iniciais, como na pré-escola para que entenda as relações sociais existentes no seu meio, conhecendo os seus direitos e deveres, para atuar criticamente na sociedade, exercendo, assim, a sua cidadania. Segundo Penteado (1994, p. 53) “a escola é um local, dentre outros (trabalho, família, igreja etc.), onde professores e alunos exercem a sua cidadania, ou seja, comportam–se em relação a seus direitos e deveres de alguma maneira”.
A tarefa da escola é proporcionar, desde cedo, um ambiente favorável para o processo de ensino-aprendizado das questões relacionadas ao meio ambiente. O aluno deve receber informações e valores a respeito do meio ambiente. Já na pré-escola, a criança, nessa fase, não sabe ler, escrever, contar, mas lê o mundo ao seu redor, através dos símbolos, desenhos e compreende os problemas que cercam a sua vida. Assim: 
O aluno, desde a pré–escola, necessita conhecer e distinguir os vários ambientes que lhe são dados a conviver, a fim de entender as várias relações sociais que ele estabelece com diferentes personagens do seu cotidiano, de modo a perceber os seus direitos e deveres para com os lugares e as pessoas a sua volta. E através do exercício da Educação Ambiental que a criança vai não só perceber os valores que transformam o ambiente físico a sua volta no seu lugar de viver, mas também como preservar estes valores. Desta maneira, a Educação Ambiental não pode ser reduzida a um aglomerado de atividades ecológicas, pois a proposta não é ser uma educação para o ambiente, mas sim uma educação para a cidadania plena (RUTKOWSKI, 1993, p. 55). 
O desafio dos profissionais da educação é identificar de que maneira as questões ambientais e sociais que, aparentemente, estão distantes do nosso meio, atingem-nos e como podemos trazê–las para a discussão em sala de aula. Assim, o professor pode levar em consideração as experiências e conhecimentos trazidos pelos alunos. Ao trabalhar o conhecimento ambiental, este deve ter significado para o educando, como exemplos de problemas sócio-ambientais ocorridos no seu meio social, fazendo com que ele pense, reflita e tente encontrar soluções para amenizar o devido problema. Assim: 
A escola e, muito especialmente, os professores devem conhecer a problemática da Educação Ambiental de forma que no desempenho da docência favoreçam o espírito crítico e a conscientização de seus alunos como agentes atuantes na relação indivíduo/meio ambiente, relação essa permeada pela tríade ciência/tecnologia/sociedade (KOFF, 1995, p. 143). 
O aluno deve construir conhecimentos a respeito do seu papel de cidadão frente à sociedade e sobre o desenvolvimento sustentável, que é a utilização dos recursos naturais, sem agredir o meio ambiente, para que as futuras gerações possam viver num ambiente com menores índices de poluição e destruição, em que possamos atender “às necessidades da geração atual sem comprometer a capacidade das gerações futuras atenderem as suas próprias necessidades”. (PENTEADO, 1994, p. 33). Cabe à escola construir conhecimentos juntamente com os alunos, para formar indivíduos com consciência social e respeito à natureza e que exerçam seu papel junto à sociedade.
Devido a isso, é necessário um trabalho contínuo com os alunos, para que percebam a realidade do planeta e vejam que as suas ações podem alterar para melhor a vida no ambiente em que vivem e produzem. Logo, no ambiente escolar, cabe o papel de trabalhar a sensibilização das crianças em torno das questões relacionadas a problemática ambiental, e a Educação Ambiental, possa ser um veículo divertido e atraente, para que os educandos sintam vontade de compreender os conhecimentos voltados ao meio ambiente.

PUBLICADO . EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL

por Carla Regina Rodacki Klossowsk
      Luciane Vanessa Mendes 

CIDADES DO FUTURO

Discutir as cidades é algo não somente necessário mas também prazeroso, pois  nos levam a prospectar o lugar em que queremos viver. 
Nesta linha de pensamento avançou-se com a s conferências municipais, estaduais e nacional das cidades que ocorrem, bem como os fóruns que discutem e apresentam alternativas sócio/econômica e ecologicamente corretas. temos muito que avançar e principalmente definir e eleger dirigentes não somente competentes, mas sim comprometidos em encontrar alternativas viáveis para o futuro das cidades, ou seja o lugar em que vivemos. Veja a seguir modelos de cidades e projetos que podem ser/sao implementados e que atendem as expectativas de quem sonha com um mundo melhor.
1. Chengdu Tianfu – O paraíso chinês
O projeto é assinado pelo escritório arquitetônico norte-americano Adrian Smith + Gordon Gill, que garante querer transformar uma área de 320 hectares em uma “grande cidade do futuro”.
A proposta apresenta soluções para problemas comuns ao país com a maior população do mundo, como a dificuldade em locomoção, poluição, energia e emissão de gases de efeito estufa. O complexo tem capacidade para abrigar até 80 mil pessoas, mesclando espaços residenciais, comerciais e de lazer.

2. Ilha sustentável em Istambul
Esta talvez seja a ideia mais desafiadora desta lista. O principal motivador para a construção de uma ilha sustentável foi a necessidade de encontrar uma alternativa para os resíduos retirados da escavação de um canal entre o Mar Negro e o Mar de Mármara.
O arquiteto israelense Dror Benshetrit é o responsável por este verdadeiro monumento. A “cidade” ainda deve servir como solução para outros problemas, como a alta densidade demográfica da capital turca. A ilha terá a aparência de colinas em alto mar e os moradores têm a garantia de que conseguirão se locomover por qualquer ponto da ilha em até 12 minutos.

3. Bairro à prova d’água em Copenhague
Esta área de 50 mil metros está localizada na capital dinamarquesa e foi pensada por um escritório de arquitetura local com o intuito de ter estruturas que suportem os eventos resultantes das mudanças climáticas.
Quando se fala nas consequências ambientais, além do superaquecimento do planeta, muitos cientistas apontam para o aumento nas precipitações. Diante disso, o projeto de Copenhague pretende mostrar como é possível organizar a cidade de maneira a gerenciar a água da chuva e aproveitar da melhor maneira possível o espaço disponível.
O bairro mescla áreas construídas com muito espaço verde, estruturas para o armazenamento de água, ciclovias e novas tecnologias.

4. Arboleda – Bairro sustentável de luxo no México
Este projeto foi idealizado para uma das cidades mais prósperas da América Latina, San Pedro Garza Garcia. O complexo, assim como as outras cidades do futuro, foi planejado para ter uso misto, ou seja, será usado para atividades comerciais, residenciais e de lazer.
Serão três grandes torres residenciais, dois prédios comerciais, lojas, restaurantes, hotel, centro cultural e muita área verde. Além de toda a estrutura interna que o complexo oferece os moradores ainda contam com um belo pano de fundo formado pelas montanhas de Sierra Madre.

5. Parque da Cidade – São Paulo
As construções do futuro não estão restritas aos estrangeiros, elas também chegaram ao Brasil e com muita força. O Parque na Cidade também é um bairro que segue os padrões de uma cidade do futuro. O mais interessante é que ele já está em fase de construção na zona sul da cidade de São Paulo.
A área total do projeto é de 80 mil metros quadrados, dos quais 22 mil serão compostos apenas por áreas verdes, com 30 mil árvores e um lago. O complexo ainda conta com empreendimentos corporativos, shopping, hotel e uma área residencial, para que as pessoas possam morar e trabalhar praticamente no mesmo local, como é o padrão do futuro. As ruas do Parque da Cidade darão prioridade à acessibilidade e aos pedestres, para incentivar a prática de atividades físicas. Os motoristas também contarão com postos de recarga de veículos elétricos e os ciclistas terão ciclovias a seu dispor. A redução nos gastos energéticos e no uso de água foram priorizados em toda a concepção da estrutura.
fonte: CicloVivo