quinta-feira, 4 de novembro de 2010

SENADORES ELEITOS ARRECADARAM MAIS DE R$ 220 MILHÕES

As campanhas dos senadores eleitos no Brasil arrecadaram mais de R$ 200 milhões

Em primeiro lugar o paraibano Luiz Lindbergh Farias Filho (PT-RJ) confirmou a maior receita: R$ 14 milhões.


O ex prefeito de Nova Iguaçu (RJ) e ex cara-pintada, ex presidente da UNE, Lindberg Farias que foi eleito para o Senado pelo Rio de Janeiro, registrou receita de R$ 14,014 milhões na campanha para o senado.
Em segundo lugar o ex-governador de Minas Gerais, o neto de Tancredo Neves, o tucano Aécio Neves, foi o que mais arrecadou: R$ 11,97 milhões.

As campanhas dos senadores eleitos nas eleições de outubro arrecadaram, juntas, mais de R$ 220 milhões, de acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Entre os doadores destacaram-se as construtoras, sendo que fizeram doações para quase todos os eleitos para o Senado.

Com o prazo final para os candidatos entregarem a prestação de contas à Justiça Eleitoral concluso nesta terça-feira - 02/11/2010, dos 54 eleitos para o Senado, o sistema do TSE não registra a prestação de contas de Gilvam Borges (PMDB-AP). Conforme o TRE do Amapá, a prestação de contas do senador foi entregue no prazo, mas o CD que continha as informações apresentou defeito.

Os dez que mais arrecadaram receberam metade de todo o valor recebido por todos os senadores eleitos. Eles foram responsáveis por receitas de quase R$ 100 milhões.

A senadora eleita pelo Pará, Marinor Brito (PSOL), foi a que menos recebeu na campanha: R$ 53 mil. Depois, vem o ex-governador do Acre Jorge Viana (PT), que declarou receitas de R$ 54 mil.


Confira abaixo quanto cada senador eleito recebeu conforme dados do TSE.

Senador eleito

Receita declarada (em R$)

Lindberg Farias (PT-RJ)

14.014.781,53

Aécio Neves (PSDB-MG)

11.970.313,79

Marta Suplicy (PT-SP)

11.839.006,24

Itamar Franco (PPS-MG)

11.589.868,48

Demóstenes Torres (DEM-GO)

9.212.013,12

Aloysio Nunes (PSDB-SP)

9.193.018,50

Gleisi Hoffman (PT-PR)

7.979.322,30

Ivo Cassol (PP-RO)

7.924.244,43

Eunício Oliveira (PMDB-CE)

7.753.530,00

Armando Monteiro Neto (PTB-PE)

7.346.540,00

Lúcia Vânia (PSDB-GO)

6.299.811,92

Delcídio (PT-MS)

5.986.567,67

Eduardo Braga (PMDB-AM)

5.693.139,92

Blairo Maggi (PR-MT)

5.648.397,85

Renan Calheiros (PMDB-AL)

5.401.108,37

Lobão (PMDB-MA)

5.382.338,75

Humberto Costa (PT-PE)

5.260.948,50

Pimentel (PT-CE)

4.968.776,07

Vanessa Graziotin (PC do B-AM)

4.895.732,00

José Agripino (DEM-RN)

4.825.483,59

Ricardo Ferraço (PMDB-ES)

4.112.330,00

Ciro Nogueira (PP-PI)

4.091.333,30

Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN)

3.662.893,94

Valdir Raupp (PMDB-RO)

3.641.813,70

Flexa Ribeiro (PSDB-PA)

3.502.938,05

Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC)

3.161.500,00

Roberto Requião (PMDB-PR)

3.098.943,36

Vitalzinho (PMDB-PB)

3.010.469,38

Ana Amélia Lemos (PP-RS)

2.938.952,02

Magno Malta (PR-ES)

2.811.759,23

Moka (PMDB-MS)

2.776.820,66

Walter Pinheiro (PT-BA)

2.769.111,23

Marcelo Crivella (PRB-RJ)

2.656.916,35

Wellington Dias (PT-PI)

2.526.330,31

Lídice (PSB-BA)

2.167.717,62

João Ribeiro (PR-TO)

2.158.477,04

Paulo Bauer (PSDB-SC)

2.150.186,97

João Alberto (PMDB-MA)

2.096.118,00

Cristovam Buarque (PDT-DF)

2.073.312,00

Benedito de Lira (PP-AL)

2.018.561,66

Paulo Paim (PT-RS)

1.985.855,78

Eduardo Amorim (PSC-SE)

1.538.593,79

Marcelo Miranda (PMDB-TO)

1.512.456,77

Angela Portela (PT-RR)

1.505.080,00

Rollemberg (PSB-DF)

1.312.712,78

Pedro Taques (PDT-MT)

1.120.233,98

Romero Jucá (PMDB-RR)

991.300,00

Wilson Santiago (PMDB-PB)

904.980,00

Antonio Carlos Valadares (PSB-SE)

628.608,62

Sérgio Petecão (PMN-AC)

463.000,00

Randolfe (PSOL-AP)

190.200,00

Jorge Viana (PT-AC)

54.050,00

Jorge Viana (PT-AC)

54.050,00

Marinor Brito (PSOL-PA)

53.079,10

Gilvam Borges (PMDB-AP)

Informação não consta da
base de dados do TSE
(*)




(*) A versão inicial desta tabela informava que o senador não entregou a prestação de contas, como registra o site do TSE. De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral do Amapá, a prestação de contas foi entregue em um CD que apresentou defeito e, portanto, os dados não foram processados. Um novo CD já foi enviado pela campanha do senador, segundo o TRE, mas as informações ainda não foram lançadas no sistema da Justiça Eleitoral.

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