O encontro deste ano realizado no norte gaúcho em Jacutinga, foi organizado pelos descedentes de Joaquim Foletto, filho do primogenito no Brasil (Antonio Foletto) . A recepção dos convidados foi feita no centro da cidade.
A missa no domingo foi realizada na Igreja Matriz do padroeiro da cidade Santo Antonio.
Familiares reuniram-se regsitraram para a posteridade o encontro em frente a árvore genealógica que retratava a ramificação da familia Foletto (descedentes de Joaquim)
Após o almoço as
conversas entre os parentes prorrogarram-se, sendo que o evento deste ano contou com atividades artisticas propiciando aos integrantes da festa conheceram os talentos que afamilia possui. Diversos cantores, declamadores e habilidosos gaiteiros e violeiros apresentaram-se animando os convidados que elogiaram muito a organização do evento e a recpção que obtiveram nos dias de festa.
Um jornal contando um pouco da história da família Foletto foi confeccionado por Francisco Bissacotti (neto de Foletto) e foi oferecido aos participantes da festa, além de recebererm brindes providenciados pelos descendentes dos Foletto de Jacutinga. Licores e outros produtos industrializados por Folettos em Jacutinga e região estavam a disposição e foram adquiridos pelos participantes do evento. O evento contou com o prestigio do prefeito de Jacutinga Edegar Menin que enfatizou a importancia desta família e seus descendentes para o municipio, e elogiou a organização do evento. A decoração do salão, da igreja e no centro da cidade destacava a união da família .Pequeno Histórico de Joaquim Foletto progenitor dos Foletto nascidos no norte do estado do RS
Descendente de imigrante do norte italiano, Antonio Foletto, chegou ao Brasil em (1881) com a expectativa de encontrar um lugar ideal para viver com sua família e que a felicidade e o sucesso econômico fosse resultado do trabalho feito com a mesma devoção dedicada a religião.
O 9º filho de Antonio Foletto e Regina Pivetta Foletto, foi JOAQUIM FOLETTO que nasceu no dia 06/11/1901, em Vale Veneto, casou-se com Magdalena Bortoluzzi e dessa união nasceram 8 filhos: Santo Foletto, Genésio Foletto, Maria Izulmira Foletto, Almérico Foletto, Lourdes Foletto, Jorge Foletto, Celestino Foletto e Gema Foletto.
Em 1938, Joaquim e Magdalena com seus 8 filhos mudaram-se para Jacutinga.
A promissora viagem ( terra nova – viver na sua propriedade ) de Santa Maria até Erebango foi de trem, trouxeram somente as roupas que possuíam.
De Erebango para Jacutinga a viagem foi de caminhão. Ao chegar em Jacutinga ( que pertencia a Erechim ) instalaram-se em um galpão cedido por amigos que haviam conhecido. Conforme relatos, os filhos dormiam em pelegos no chão. Depois de alguns dias foram morar num pedaço de terra comprada por ele, no interior de Jacutinga (hoje Linha Bagnara). Moraram numa pequena casa no meio do mato, sofreram bastante (medo dos animais, isolamento,saudade dos familiares).
Instalados em Jacutinga tiveram mais três filhos que faleceram ainda bebês. Motivo que abateu muito o casal sendo que após 3 anos (1941) ocorreu o falecimento de Magdalena .
Então viúvo, o pai Joaquim Foletto cuidou de seus filhos ainda pequenos com a ajuda de sua irmã,Santa Foletto, que para colaborar passou a residir com eles.
Mais tarde casou-se pela segunda vez com Rodolfa Dacroce, no ano de 1944, na comunidade de Jacutinga, desta união nasceram 8 filhos: Nelcir Foletto, Valdecir José Foletto, Rosa Maria Foletto, Maria Helena Foletto, Elsi Foletto, Neusa Salete Foletto, Nacir Luiz Foletto (in memória), Lovaine Foletto.
Quando casaram Rodolpha, tinha uma filha, Vilse Dacroce na época com 5 anos, após a união foram residir no interior da comunidade de Jacutinga.
Em abril de 1951, mudaram-se para Serrinha município de Ronda Alta, instalando-se na cidade com uma empresa de arroz. Não tendo sucesso nos negócios após 10 anos mudaram-se para a Capela Nossa Senhora de Lurdes, linha São José, hoje município de Cruzaltense, onde residiram por mais 12 anos trabalhando como agricultor.
Em 1972, retornaram ao município de Jacutinga onde viveram suas vidas, trabalhando na agricultura e ele cuidando de seus cavalos que era sua paixão.
Na madrugada de 07 de maio de 1987, após dois anos de enfermidade, causada por um AVC (Acidente Vascular Cerebral) Joaquim Foletto veio a falecer em sua residência.
De seus filhos faleceram: Santo Foletto, no ano de 1992,Genésio Foletto, no ano de 1994, e Maria Izulmira Foletto Marolli, no ano de 2006.
Todos nos deixando uma imensa saudade.
O nono Foletto, como era carinhosamente chamado pela comunidade, tinha um apreço muito grande pela lida com o gado e com cavalos. Reconhecido domador de cavalos era frequentemente contratado para domar cavalos de toda a região.
De poucas posses, mas um homem de palavra e respeitado por todos, JOAQUIM FOLLETO deixou um legado de que a amizade, o respeito e a alegria são fundamentais para a união da família, não esquecendo os princípios religiosos e cristãos para fortalecer ainda mais esta união familiar. O cumprimento com a palavra dada, o trabalho digno, a convivência e o respeito com as pessoas, construíram uma sólida relação e um grande número de amigos. Sua qualidade marcante, a humildade,que procurou passar a toda sua família.
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ResponderExcluirParabéns pela matéria. Está muito boa e retrata a vida da família Foletto. História é algo que não se poder perder, pois corre-se o risco de apagar da memória os valores da família. Parabéns a todos que compareceram e aos que não se fizeram presentes, fica o convite para o próximo encontro. Abraços.
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ResponderExcluirOla Beto!
ResponderExcluirMuito legal essa materia sobre a Família Foletto!
Eu sou descendente de uma das vertentes dos Foletto que se espalhou pelo Sul e gostaria de saber mais sobre a história da família. Você poderia, por gentileza, me passar o contato da pessoa que te passou todas estas informações? Meu email é leticiausanovich@gmail.com
Eu agradeço muito desde já!
Um abraço