segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

EMOCIONANTE - UM FILME PARA O DIA DOS PAIS

EXPOCIJA MAIS UMA VEZ SERÁ UM GRANDE SUCESSO

Um evento tradicional e que a cada edição apresenta expressivo crescimento seja de presença de público ou da satisfação do visitante, promete repetir o exito das anteriores. Os expositores e a organização vem preparando uma das maiores expo-feiras da região
Prepare-se em março o grande evento da região  será em Jacutinga.
E a oitava edição deste consolidado evento que já tem confirmado RPM e Chico Rei e Paraná entre outras grandes atrações.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Tudo Depende de Mim!!! por Charles Chaplin

Saber viver de Cora Coralina, vale a pena ouvir

10 maneiras de amar os filhos sem usar palavras

Do contato visual às refeições em família: dicas simples que podem fazer toda a diferença
                                               Provérbios 22,6: "Guiai as crianças pelo caminho reto e, quando adultas, elas não se desviarão". Mas qual é o caminho reto por onde orientar uma criança? Em primeiro lugar, eu quero orientar os meus filhos a amar como Jesus amou. Aqui vão dez dicas simples para amar os seus filhos mais plenamente e para ensiná-los a amar como Jesus.

1. Faça contato visual com seus filhos.

Olhar nos olhos só leva alguns segundos. Na maioria das vezes em que respondemos aos nossos filhos, porém, estamos focados em nossas próprias tarefas. Deixe o computador, o telefone ou os trabalhos domésticos de lado durante um instante e faça contato visual com os lindos olhos do seu filho enquanto fala com ele. Ele vai gostar muito – e isso vai iluminar o seu dia!

2. Toque nos seus filhos.

Todo ser humano precisa do toque físico. Se você não abraça os seus filhos o suficiente, eles vão procurar afeto físico em outro lugar. As crianças mais velhas, em especial, podem ter mais dificuldades para começar a demonstração física de afeto pelos pais.

Toque no braço do seu filho enquanto fala com ele, pegue a mão dele quando caminham juntos, enlace-o com o braço quando ele chegar da escola. As crianças que não se acostumam ao contato físico saudável e afetuoso no início da vida podem ter dificuldades nas relações físicas adultas, além de correrem mais riscos de abuso sexual.

3. Deixe seus filhos dormirem.

A insônia nos deixa egoístas e mal-humorados. É difícil amar os outros quando estamos muito cansados. Dormir o suficiente reduz lesões e obesidade infantil e melhora o desempenho escolar e o sucesso social! De quanto tempo de sono os seus filhos precisam? Como fazê-los dormir na hora certa? Minha amiga e colega Dra. Kelly Ross compartilha uma pesquisa e alguns truques aqui [em inglês]. Você mesmo está cansado?Veja aqui o que a falta de um bom sono provoca nos pais.

4. Não grite com seus filhos.

Jesus não gritava. Por que nós deveríamos gritar? Controlar a raiva é essencial para o desenvolvimento do cérebro das nossas crianças. O carinho atencioso aumenta o tamanho do hipocampo, a parte do cérebro que controla a tensão, a emoção e a memória, entre outras funções.
Um estudo da Universidade de Washington avaliou como os pais lidam com os filhos em situações estressantes. Depois, os pesquisadores estudaram o cérebro dessas crianças na época em que elas entraram na escola. Se os pais tinham dado atenção e suporte a elas durante os momentos de estresse, as crianças apresentavam maior volume do hipocampo.

Aprenda novas formas de lidar com seus filhos quando eles deixam você irritado. Eu parei de dar palmadas. Agora usamos o redirecionamento, a redação, atividades extras e uma gama ampla de outros truques para incentivar a ordem entre os nossos filhos. Eles ficam irritados menos vezes – e eu também.

Seu filho apresenta desafios de comportamento? Os meus sim. Gerenciar a raiva deles pode ser uma tarefa assustadora. Aqui vão seis dicas para ajudar você.

 Amanda Tipton

5. Reduza o tempo de atividades extracurriculares e invista mais tempo na vida familiar.

A maior parte do tempo que você passa com seus filhos é no carro? Talvez seja hora de reavaliar o planejamento extracurricular. Estes são os meus critérios para escolher as atividades com sabedoria. Simplifique a vida deles – e a sua também!

6. Arrume tempo para brincadeiras criativas.

O desenvolvimento social e emocional não acontece na frente de uma tela. Seus filhos brincam ao ar livre, fazem casas na árvore, se envolvem em brincadeiras criativas? Vários estudos continuam mostrando que o brincar criativo desenvolve funções do cérebro importantes para as crianças chegarem mais longe em matemática e ciências e se desenvolverem melhor nas áreas intelectual, social e emocional. Tenho sete dicas para você incentivar a brincadeira criativa no seu lar.

7. Faça as refeições em família.

Jesus fazia as refeições com as pessoas que Ele amava. Se isso não é suficiente para convencer você a priorizar as refeições em família, também temos pesquisas pediátricas que mostram os seus benefícios para a saúde das crianças. Refeições em família estão associadas com:

- probabilidade 12% menor de sobrepeso
- consumo 20% menor de alimentos não saudáveis
- chance 35% menor de hábitos alimentares desordenados (anorexia, bulimia, etc.).

Para saber mais sobre a importância das refeições em família, veja este artigo do meu colega Dr. Phil Boucher, “TheDoctorDad”.

8. Cuide deles quando estiverem doentes.

Você pode não fazer os cegos enxergarem nem os paralíticos andarem, mas, quando o seu filho está gripado, não há ninguém que ele queira ao lado dele mais do que o pai e a mãe, cheios de amor. Algumas das lembranças mais gostosas que eu tenho da minha mãe são de quando eu estava doente e ela cuidava de mim. Os filhos dependem dos pais para se manterem saudáveis e os querem perto quando ficam doentes. Aliás, não está na hora de agendar um check-up para o seu filho? Será que ele está comendo direito? Não precisa de vitaminas? Você leva os seus filhos consigo quando visita um amigo hospitalizado? Visitar os doentes é uma obra de misericórdia corporal. Quando nos preocupamos com os nossos filhos doentes, ensinamos a eles, para o resto da vida, a darem atenção aos enfermos.
9. Cuide de você mesmo.

Você não pode amar os seus filhos se não amar a si mesmo. Você está sempre apressado, estressado e usando as duas primeiras coisas que encontra no armário? Então está na hora de cuidar melhor de si mesmo. Sono, alimentação, exercício e tempo de oração são essenciais. Se você não está dedicando tempo suficiente a isso, pense bem no que você precisa cortar para cuidar melhor de si mesmo.

10. Perdoe.

Como vamos ensinar os nossos filhos a perdoar se nós não os perdoamos? Às vezes ficamos tão envolvidos com técnicas disciplinares que nos esquecemos de perdoar os nossos filhos. Felizmente, Deus perdoa tanto a eles quanto a nós!

   Do Aleteia por:
Kathleen M. Berchelmann, MD


quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Afinal, é somente uma ponte!

Há uma semana, o governo da China  inaugurou a ponte da baía de Jiaodhou, que  liga o porto de Qingdao à ilha de Huangdao. Construído em quatro anos, o colosso sobre o mar tem 42 quilômetros de extensão e custou o equivalente a R$2,4 bilhões.
Há uma semana, o DNIT escolheu o projeto da nova ponte do Guaíba, em Ponte Alegre, uma das mais vistosas promessas da candidata Dilma Rousseff. Confiado ao Ministério dos Transportes, o colosso sobre o rio deverá ficar pronto em quatro anos. Com 2,9 quilômetros de extensão, vai engolir R$ 1,16 bilhão.

Intrigado, o matemático gaúcho Gilberto Flach resolveu estabelecer algumas comparações entre a ponte do Guaíba e a chinesa. Na edição desta segunda-feira, o jornal Zero Hora publicou o espantoso confronto númerico resumido no quadro abaixo:
Os números informam que, se o Guaíba ficasse na China, a obra seria concluída em 102 dias, ao preço de R$ 170 milhões. Se a baía de Jiadhou ficasse no Brasil, a ponte não teria prazo para terminar e seria calculada em trilhões. Como o Ministério dos Transportes está arrendado ao PR, financiado por propinas, barganhas e permutas ilegais, o País do Carnaval abrigaria o partido mais rico do mundo.
Depois de ter ordenado o afastamento dos oficiais, aí incluído o coronel do DNIT, Dilma Rousseff parece decidida a preservar o general. “O governo manifesta sua confiança no ministro Alfredo Nascimento”, avisou nesta segunda-feira uma nota da Presidência da República. “O ministro é o responsável pela coordenação do processo de apuração das denúncias feitas contra o Ministério dos Transportes”. Tradução: em vez de demitir o chefe mais que suspeito, Dilma encarregou-o de  investigar os chefiados.
Corruptos existem em qualquer lugar. A diferença é que o Brasil institucionalizou a impunidade. Se tentasse fazer em outros países uma ponte como a do Guaíba, Alfredo Nascimento e seus parceiros saberiam que o castigo começa com a demissão e termina na cadeia.

O Porto de Mariel em Cuba com dinheiro brasileiro, 640 milhões de dólares!

Uma brasileira indignada residente na Espanha enviou reportagem do jornal El Diario Montañes, sobre a construção do Porto de Mariel em Cuba. 
A presença do Brasil na construção desse porto, distante 50 km da capital Havana, é preponderante. Uma empreiteira brasileira é responsável pelo empreendimento que deve gerar aproximadamente 8.000 empregos diretos e indiretos no país de Fidel Castro. O Brasil participa com 640 milhões de dólares . Os investimentos brasileiros são decisivos para viabilizar a implantação da Zona Franca Especial de Mariel. 
A generosidade inusitada do nosso governo com aporte dessa monta contrasta com as deficiências e mazelas vividas pelos brasileiros, notadamente nas áreas de saúde, segurança e educação.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

TURMA DE 88 O REENCONTRO

Após longos 25 anos.
Após inúmeros contatos feitos com os ex colegas.
Após localizar todos e ampliar o debate sobre a importância de reunir aquele grupo de pessoas que fizeram parte de nossas vidas.
O reencontro da turma foi recheado de gratas lembranças.
A maioria fez-se presente e animadamente relembrou-se de muitas coisas.
Definimos que em janeiro do ano que vem novamente estaremos reunidos....
Felizmente, Finalmente realizamos o encontro:
     Festa de 25        anos de                 Formatura da          turma de 88
                  Nos  encontramos                no dia: 04 de JANEIRO                    de  2014 às 20 horas  no                  Clube Veteranos de                          JACUTINGA – RS.       
               
25 anos  -    1988 – 2013    -       O Reencontro da turma após 25 anos
                Alunos da Escola Estadual Erico Verissimo de Jacutinga/RS
                                  Alessandra Felini     -    Alexandre Tortelli     -       Ana Paula Bordin     -      Carlos Alberto  Bordin  -    Ciliandra                            Capeletto   -    Cleunice Tortelli      -       Eliane Maria Bagnara    -    Gilmara Regina Londero    -     Ibirá Antonio Tres     -                            Idenilson João Strapasson    -    Ilze Bullau    -     Ivanete Barbacovi         -          Jaqueline Nunes Schulz    -     Jucelia Paese    -                   Jussara Maria De Gregori   -    Luciana Gasparetto   -      Marilu Busatta    -   Neudi De Gregori   -    Onailda Soster       Paulo                     Henrique Fassina   -    Reginaldo Carlos Beluzzo  -  Rosa Rita Tortelli   -   Rosane Bazzotti   -    Rosane Teresinha  Tortelli   -                     Vanderli Mari Beluzzo    

                          Bons momentos para relembrar. 









Papa Francisco desafia os jornalistas da Rádio Vaticano

Francisco é um papa de verbos fortes, como "camminare" (caminhar) e "ascolare" (escutar), e seu discurso é salpicado com a palavra "avanti" (avante)


Por Fiona Ehlers, na revista Der Spiegel e reproduzida pelo portal UOL, 25-12-2013

Diariamente, a "Rádio Vaticano" traduz as palavras do papa para 44 línguas. O staff de da emissora conta com alguns dos melhores e mais brilhantes profissionais de cerca de 60 países.

Mas o papa Francisco é muito imprevisível, o que torna um trabalho difícil ainda mais duro.

E muita coisa mudou desde que ele assumiu. A quarta-feira, o dia da audiência geral semanal do papa, é um exemplo. Toda vez, Francisco é levado até a praça de São Pedro no papamóvel às 9h30 da manhã, uma hora mais cedo que seu antecessor. Está claro que tanto o papa quanto os peregrinos apreciam mais a parte não oficial da audiência.

Um carabinieri (policial) manda um beijo para Francisco. Três crianças pegam seu solidéu branco e o experimentam. O papa aceita camisas de times de futebol argentinos, beija 14 crianças e se aproxima de um homem que não tem nariz. Ele encosta sua testa na testa do homem e diz: "Reze por mim".

A menos de 500 metros de distância, Anne Preckel, da "Rádio Vaticano", está sentada em frente a uma tela de TV em um prédio sem identificação, assistindo à transmissão ao vivo. A alemã de 34 anos da região de Vestfália é responsável pela transmissão nesta quarta-feira. Preckel, que diz ser uma católica crítica, está em Roma há cinco anos. Seu computador se apoia em uma pilha de livros. O mais grosso se chama "O Púlpito na Alemanha Oriental". O sermão começa, com o papa falando em italiano, e Preckel escuta atentamente.

Francisco está falando sobre a importância da confissão. Ele diz que ele também se confessa e que ele também é um pecador. Isso é território familiar para Preckel. Francisco diz essas coisas com frequência e não há motivo para alarme... ainda.

Dificuldades do trabalho

Então ele olha para a multidão e sua voz se torna mais profunda e mais forte. Ele faz perguntas e improvisa diálogos para envolver sua plateia. Para Preckel, essas são as partes perigosas, porque este papa aprecia falar de forma livre e espontânea. Cada palavra importa a essa altura. Uma sentença retirada de contexto pode ter consequências devastadoras, como ocorreu em 2006, quando o papa Bento 16, falando na cidade de Regensburg, no sul da Alemanha, citou um texto que foi interpretado como sendo crítico ao islã.

Um comentário espontâneo também pode causar alvoroço. Em julho, após retornar de uma viagem ao Brasil, Francisco falou aos colegas de Preckel sobre gays, finanças e mulheres na igreja.

Preckel faz parte dos 400 funcionários de 60 países que trabalham na "Rádio Vaticano", uma espécie de Organização das Nações Unidas dentro do Estado papal. Todo dia eles traduzem as palavras do papa em 44 línguas e as transmitem ao redor do mundo em 39 programas de rádio diferentes. Não é um trabalho fácil, especialmente desde que este novopapa imprevisível assumiu o cargo. Colocando de modo simples, ninguém sabe o que Francisco dirá.

Agora Preckel está ouvindo Francisco dizer: "Não tenham vergonha de confessar seus pecados. É melhor corar uma vez do que amarelar milhares de vezes". Ela sorri pela primeira vez nesta manhã. É uma frase típica de Francisco, aparentemente banal, mas altamente autêntica.

Papa de verbos fortes

"Este papa faz sua homilia matinal diariamente, ele gosta de fazer piadas e tem em baixa estima os manuscritos que são revisados pelo secretariado de Estado", diz o chefe de Preckel, o padre jesuíta Andrzej Koprowski. "Às vezes isso realmente nos faz suar, porque temos que pensar em coisas como: essa piada faz sentido em mandarim? A tradução em suaíli está correta? Será que eles o entenderão no Senegal?"

Koprowski, o diretor de programação da "Rádio Vaticano", é um senhor respeitável que fala italiano com sotaque polonês. O papa João Paulo 2º o trouxe para Roma em 1983. Na época, ele foi basicamente um tradutor de uma mudança radical: o movimento Solidariedade na Polônia, a perestroika e a queda do Muro de Berlim. Agora suas mãos estão cheias com as revoluções de Francisco. O estilo pé no chão do papa é superficial demais para alguns, diz Koprowski. "Eles sentem falta do barroco, da gravidade que associam à importância do papa. Mas eu não sinto falta de nada disso."

Francisco é um papa de verbos fortes, como descobriu um jornal milanês quando analisou os discursos de seus primeiros sete meses de pontificado. Ele usa com frequência os verbos "camminare" (caminhar) e "ascolare" (escutar), e seu discurso é salpicado com a palavra "avanti" (avante). Seu olhar é direcionado para fora, ou "fuori", para as margens da sociedade. As principais entre as 106 mil palavras usadas pelo papa em seus discursos são "tutto" e "tutti" (tudo e todos). Três palavras que dificilmente aparecem em seu vocabulário ativo são punição, disciplina e poder.

Mais engraçado que Bento?

"Ele nos faz trabalhar mais arduamente que seu antecessor, mas também é mais engraçado", diz Preckel. Os funcionários da "Rádio Vaticano" não apenas traduzem as palavras do papa: eles também precisam selecionar, categorizar e interpretar - mais com Francisco do que com Bento.

O que acontece com as palavras do papa e como elas chegam aos fiéis não poderia ser mais variado. Na China, por exemplo, os cristãos perseguidos escutam seus discursos em segredo, enquanto os programas africanos os acompanham com muita música. Os programas alemão, francês e polonês são considerados especialmente liberais e sofisticados.

Nessa quarta-feira em particular, a audiência de Francisco dura até a hora do almoço. Ele está admirando os quadros que as crianças pintaram de um homem em túnica branca. "Quem é esse homem feio?", o papa pergunta, e as crianças gritam: "É você!"

Até mesmo essas palavras são gravadas e arquivadas, como tudo o que o sai da boca do papa. As palavras papais reunidas são armazenadas em um corredor secreto entre o Castelo de Santo Ângelo e o Vaticano. Os funcionários da "Rádio Vaticano" brincam que, se o papa continuar falando no ritmo atual, eles podem acabar ficando sem espaço lá.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Desenvolvimentistas, liberais, e o baixo crescimento

O Brasil está de volta a taxas de crescimento insatisfatórias. Tudo indica que nos quatro anos do governo Dilma elas serão semelhantes às dos governo FHC e, portanto, inferiores às do governo Lula. Em consequência, os economistas liberais, que até há dois anos estavam calados, voltaram a fazer suas críticas à política que está sendo adotada. A crítica maior refere-se à política industrial, que no governo Dilma foi fortemente ampliada por meio da desoneração de impostos. Outras críticas foram relativas à diminuição do superávit primário e ao ligeiro aumento da inflação. E agora, diante dos resultados medíocres em matéria de crescimento, são os economistas desenvolvimentistas que estão calados.


Leia mais em:
http://www.valor.com.br/opiniao/3382988/desenvolvimentistas-liberais-e-o-baixo-crescimento#ixzz2pLXLtM3V

’2014 está rolando’, por Fernando Gabeira

 Revista Veja -03/01/2014 -  Opinião - AUGUSTO NUNES - 
Publicado no Estadão desta sexta-feira
FERNANDO GABEIRA
No fim do ano recebi um envelope laminado cheio de bolinhas de isopor e um cartão de Antônio Bernardo: “2014 vai rolar”. E como! ─ pensei.
Aproveitando os feriados, revi um livro de Octavio Paz, Os Privilégios da Vista. Ele menciona os calendários lunares e solares dos antigos povos da América Central. Alguns dias ficavam de fora. Eram os dias vazios, como os definiu Paz. Não é o caso de 2014, quando temos uma conjunção de Copa do Mundo e eleições. A Copa é realizada de quatro em quatro em quatro anos, mas agora será no Brasil.
Nas eleições de que participei traçávamos uma linha rígida: a campanha começava quando a Copa terminava. Agora essa linha se dissolveu. As eleições podem invadir o espaço da Copa e esta, certamente, invadirá o espaço das eleições.
Independente de grandes manifestações, o Brasil merecia um grande debate, pois é uma eleição que potencialmente pode definir rumos. A maioria quer mudança. Mas isso não quer dizer nada, pois as eleições podem consagrar o mesmo bloco de partidos que está no poder. O desejo de mudança vai perseguir o próximo vencedor. Ele, naturalmente, pode resistir, argumentando que venceu.
O Brasil fez a Copa para projetar uma imagem de crescimento e pujança que hoje está desfocada não só pelo medíocre crescimento, como pela precariedade de infraestrutura e serviços públicos, revelada pelas manifestações de junho. Às vezes, para simplificar o que vejo hoje no país, socorro-me da teoria do cobertor curto: você puxa para o consumo, esfria o investimento, divulga a Copa, mas os jornais falam das chuvas intensas, dos desabrigados e das imutáveis áreas de risco nas cidades brasileiras. E assim segue: você faz um cinturão de segurança, ocupando favelas com forças de paz, mas esfria na zona norte, nas áreas metropolitanas, para onde fogem muitos bandidos.
Os fatos vão estar sempre por aí, mostrando que há alguma coisa errada na maneira como gastamos o dinheiro público. Apenas 28% das verbas para prevenção de enchentes foram gastos, enquanto nos estádios de futebol o ritmo de gastos já não se limita às obras, mas alcança os reparos do que foi feito de errado, como se viu no Maracanã e, agora, no Mané Garrincha. Não bastasse tudo isso, no final do ano Renan Calheiros usou um avião da FAB para fazer transplante capilar no Recife.
Se andassem um pouco na rua, teriam ideia de como essas coisas repercutem. E ainda dizem que ouviram a voz das ruas. As tensões levantadas pelo movimento de 2013 não foram resolvidas. Isso não significa que teremos de novo grandes demonstrações. A tentativa é de empurrar com a barriga, manter as coisas como estão, permanecer no poder, às vezes até debochando das críticas das ruas.
Li na biografia de Vargas escrita por Lira Neto que alguns de seus auxiliares tentavam levá-lo a mudanças, argumentando que era preciso fazer como os atores que se renovam, lançar novas peças, atrações, senão o teatro fica vazio. O desejo de mudança que existe agora é também um certo cansaço com essa longa experiência do PT e seus aliados no governo. Ela não é capaz de indicar novos rumos. Claro que sua hegemonia eleitoral não será ameaçada se os desejos de mudança não forem canalizados pelos oponentes.
A singularidade desta eleição com Copa do Mundo no Brasil pode trazer para o processo um interesse maior da imprensa internacional. O Brasil viverá dias intensos sob os olhares de muita gente. Tanto como no ano passado, os brasileiros no exterior certamente vão usar o momento para expressar suas expectativas sobre o país, ampliando a exposição nacional.
Assisti a alguns debates na TV e os analistas sempre mencionavam, por prudência, a imprevisibilidade. 2014 vai rolar, como diz o cartão. Mas para onde, de que jeito, com que convulsões ou espasmos? O nível de imprevisibilidade justifica-se pela presença desses elementos esparsos que de repente se podem reconfigurar de uma forma nova ─ Copa, eleição presidencial, desejo de mudança, esgotamento de um modelo econômico, perda de credibilidade do processo político. Caso não se combinem no sentido da mudança, isso quer dizer apenas que a mudança, sobretudo a ditada pela realidade econômica, foi adiada, ultrapassou o calendário de 2014.
Não apenas o ajuste econômico, mas algum tipo de renovação política seria menos doloroso se conversado antes, no momento eleitoral. Caso o processo eleitoral passe por cima desse desejo de mudança, aí, sim, o próximo presidente pode viver anos interessantes, no sentido que os chineses dão ao termo. Esse é um dos enigmas deste imprevisível 2014. Certamente há muitos outros e só poderemos desvendá-los com o tempo.
O ano apenas começou a rolar. Ainda uso palavras do ano passado e, como diz o poeta T. S. Elliot, palavras do ano passado pertencem à linguagem do ano passado e as palavras de um novo ano esperam outra voz. Isso predispõe à abertura ao imprevisível. Mas um olhar mais largo aos acontecimentos que preocuparam no final do ano mostra que eram previsíveis.
As inundações no Espírito Santo podem ser compreendidas por meio do minucioso livro de Warren Dean A Ferro e Fogo. Augusto Ruschi denunciou o processo de derrubada das matas e assoreamento dos rios. Num momento em que o Espírito Santo tinha 500 serrarias, os desmatadores levaram seu know-how para a Amazônia.
Estive no presídio de Pedrinhas após um motim com mortes. Alguns presos foram decapitados. Anotamos uma série de problemas que precisavam ser resolvidos para atenuar a violência ali. Até audiências na Assembleia fizemos para mobilizar os atores locais. Pedrinhas de novo, motim de novo. Cabeças cortadas. Tanta discussão científica sobre se é possível viajar para o passado, encontrar uma curva fechada que nos jogue para trás no tempo. E isso é tão frequente no Maranhão… Alguém precisa dizer isso a Stephen Hawking, que dedica parte de seu livroMinha Breve História à hipótese de uma viagem no tempo.

Porto Alegre registra maior inflação pelo IPC-S no ano de 2013, diz FGV

Variação foi de 0,84% na quarta semana; no cumulado do ano foi de 7,27%.

Setores de alimentação e transporte registraram variação acima da média.

Do G1 RS


O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) registrou a maior variação no acumulado de 2013 em  Porto Alegre . Entre as sete capitais pesquisadas, o resultado mais alto foi o da capital gaúcha, de 7,27%, segundo pesquisa divulgada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta sexta-feira (3).
Depois de Porto Alegre aparecem Brasília (6,08%), Rio de Janeiro (6,05%), Recife (5,81%), Belo Horizonte (5,13%), São Paulo (4,89%) e Salvador (4,08%).
Na apuração realizada na quarta semana de dezembro, a variação foi de 0,84%. O resultado foi 0,12 ponto percentual (p.p.) superior ao da terceira semana do mesmo mês, que foi de 0,72%. Foi a segunda maior alta no período.
Nesta edição, cinco das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram aceleração em suas taxas de variação. As que se destacaram foram educação, leitura e recreação e transportes, com taxas que passaram de 0,44% para 0,98%, e de 0,76% para 1,20%, respectivamente. A análise do resultado, segundo a FGV, mostra que as pressões acima da variação média foram exercidas pelos grupos de alimentação, com 1,22%, transportes, com 1,20% e Educação, Leitura e Recreação, com 0,98%.
Por outro lado, a pesquisa mostra que ficaram em nível abaixo da variação média os grupos de habitação, com 0,73%, saúde e cuidados pessoais, com 0,39%, comunicação, com 0,37%, vestuário, com 0,28%, e Despesas Diversas, com 0,20%.

Dias de cão no jardim das ilusões de Dilma’, um artigo de José Nêumanne

Sempre que se fala em Glauber Rocha a tendência é relembrar obras-primas do cinema nacional que dirigiu, como Deus e o Diabo na Terra do Sol, principalmente, e Terra em Transe, primoroso registro cinematográfico do subdesenvolvimento político nacional. Embora o documentário Maranhão 66 já circule há muito tempo no YouTube, poucos telespectadores o destacarão para o panteão em que figuram os dois grandes filmes citados. Afinal, trata-se de trabalho encomendado e pago e, portanto, suspeito de ser o registro hagiográfico de um político que sobreviveu ao cineasta e ainda atua com força e poder na gestão pública do seu Estado, onde seu clã reina até hoje, com raros interregnos insignificantes, e também na cena federal.

No entanto, Maranhão 66 é uma obra que só melhora com o tempo, sem ter sido necessária uma única mudança ou intervenção de seu diretor, o que seria impossível tanto tempo após sua morte precoce. Como é possível esse absurdo? Procure o filme e veja. O que assistirá é ao discurso competente, bem alinhavado e de certa forma barroco do jovem deputado federal do grupo rebelde da chamada banda de música da UDN nos anos 60 José Sarney assumindo o governo do Maranhão. As imagens acompanham, de início, o povo na praça ouvindo o eloquente tribuno e, depois, fazem um mergulho profundo num abismo de miséria e sordidez que confirma as palavras ditas na praça denunciando a barbárie vivida por aquela gente sob o jugo do padrinho e, depois, principal adversário do novo governador, o pessedista Vitorino Freire. E, coerente com as ancestrais utopias políticas nordestinas, prometendo uma era de paz, bonança e prosperidade, similar às profecias de peregrinos como Antônio Conselheiro, protagonista do massacre de Canudos. Hoje, quase meio século depois, a miséria é a mesma, o discurso é igual e o filme de Glauber, que parecia laudatório, torna-se uma denúncia política coerente e forte.
Já não se fazem documentários em p&b como antigamente e talentos como Glauber não existem mais. No entanto, o contraste brutal entre a retórica salvacionista e a horrenda realidade do subdesenvolvimento real manifesta-se de forma mais crua no cotidiano de informações e entretenimento da televisão colorida do dia a dia.
Ao começar o último fim de semana do ano passado, os telejornais diários exibiram de forma franca a atualidade ululante do documentário de Glauber no Maranhão de 1966. Câmeras e microfones registraram o drama de uma jovem mãe com seu bebê nos braços em peregrinação pelos hospitais públicos de sua cidade para encontrar um pediatra para consultar. Ela não estava no Vale do Jequitinhonha nem no sertão do Piauí, mas em plena capital da República e seus arredores. A criança não foi examinada, mas o secretário da Saúde do governo distrital, sob comando petista, não teve pejo de registrar a ausência de pediatras em sua jurisdição e terminou com a promessa de hábito: em março serão contratados novos profissionais. A pobre mãe e seu bebê que os esperem.
Domingo, à noite, em horário nobre, com discurso dessemelhante ao de seu aliado Sarney pelo estilo, mas bastante similar pelo afastamento da realidade, a presidente Dilma Rousseff descreveu e deu números positivos sobre o que seu governo tem feito pela saúde de pobres mães e bebês como aqueles. Vieram médicos de Cuba e eles estão garantindo o atendimento nos ermos do sertão brasileiro.
Por falar em sertão, os telejornais também noticiaram a falta de água em Itapipoca, no interior do Ceará, porque uma adutora, que custou R$ 16 milhões ao contribuinte, se rompeu e a construtora que vencera a concorrência para construí-la faliu. Ninguém responde pela obra inconclusa: os falidos sumiram e os que retomaram a obra nada têm a dizer. O governador Cid Gomes ─ que rompeu com o chefão de seu partido (PSB), Eduardo Campos, governador de Pernambuco, para ficar no palanque da presidente petista ─ tentou resolver o problema mergulhando num tanque buscando fechar um registro e evitar que a água vazasse. Enquanto isso, a população da cidade não tem água para lavar, cozinhar ou matar a sede de nenhum vivente.
Mas no Paraíso na Terra descrito por Dilma no domingo seguinte o país vive uma prosperidade não só inédita na própria História, como singular num planeta afundado em crise. E o único risco é provocado pela canalha oposicionista que maldiz a própria terra criando empecilhos para investimentos e prejudicando, assim, o pobre povo brasileiro. No discurso da presidente, de 15 minutos recheados de deselegantes gerúndios sem dês (estou fazeno, estou realizano, e por aí afora), os anjos dizem-lhe sempre amém, mas o diabo corre atrás para demolir sua fantástica obra de governo.
Só que no Maranhão governado por Roseana Sarney ainda resta um exemplo de que o endereço de nosso inferno é o mesmo do Éden de Dilma, embora o baiano Patinhas, que escreve seus discursos, não saiba. Na Penitenciária de Pedrinhas, em São Luís, os chefões do crime organizado, que à ausência de autoridade mandam e desmandam, matam com métodos cruéis presos desassistidos pelo Estado cujas mulheres, irmãs e mães se neguem a lhes prestar favores sexuais. O Conselho Nacional de Justiça já contou 60 cadáveres e a Organização dos Estados Americanos cobrou reação imediata dos governos do Estado e da União. Ninguém apareceu para responder. O ofício foi para o Ministério da Justiça, o causídico Cardozo negou ser assunto dele e o reencaminhou para a Secretaria dos Direitos Humanos, cuja titular, Maria do Rosário, mandou de volta para o destinatário original. “Não é comigo” é o jeito gerentão com que Dilma modernizou o “não vi, não ouvi, não falei” do padim Lula de Caetés.
Infelizmente, contudo, ninguém encontrou nos longos e tediosos votos presidenciais de boas-festas uma só referência à segurança do bem-aventurado cidadão do Brasil sob a égide do PT e do PMDB. A vida de seu súdito não é da conta dela, nunca foi, nunca será. Vade retro! E amém nós tudo.
JOSÉ NÊUMANNE - Publicado no Estadão

Vendas de veículos têm queda

Conforme reportagem no site do Valor Econômico, em 2013 as  vendas de veículos têm 1ª queda em 10 anos, aponta Fenabrave

Por Olivia Alonso | Valor
SÃO PAULO  -  (Atualizada às 11h51) Balanço divulgado pela Fenabrave, a entidade que representa as concessionárias de veículos, confirmou a primeira queda nas vendas do mercado automotivo brasileiro em dez anos. Segundo a associação, a comercialização de veículos no país – entre carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus - caiu 0,91% no ano passado, somando no período 3,767 milhões de unidades.
Dezembro, com 353,9 mil veículos licenciados, foi o melhor mês do ano – porém, sem evitar o resultado negativo de 2013. No mês passado, as vendas subiram 16,8% em relação a novembro, mas caíram 1,5% na comparação com o desempenho de um ano antes.
Quando se considera apenas os carros de passeio e utilitários leves, segmento beneficiado em 2013 por descontos no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), houve queda de 1,6% nos licenciamentos do ano passado, com 3,576 milhões de unidades emplacadas.
Ainda neste item, na disputa entre as marcas, a Fiat manteve a liderança pelo décimo-segundo ano seguido, com participação de mercado de 21,34%. Na sequência aparecem Volkswagen (18,64%), General Motors (18,17%), e Ford (9,37%).
O levantamento da Fenabrave mostra ainda que as vendas de caminhões, de 155,7 mil unidades no ano passado, subiram 13% na comparação com 2012 - um ano negativo, dada a mudança na tecnologia dos motores que encareceu o preço do veículo em até 15%. As vendas de ônibus, por sua vez, subiram 20,6% em 2013, para 35,6 mil unidades.
Motos
Os emplacamentos de motocicletas caíram 7,4% em 2013, na comparação com o ano anterior, ao somar 1,515 milhão de unidades, segundo dados da Fenabrave. 
Já os emplacamentos de implementos rodoviários, como caçambas de caminhões, subiram 33,6% no ano passado, para 69,5 mil unidades. 
Na soma de todo o setor automotivo, o que inclui os emplacamentos de automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motos e implementos rodoviários, o mercado brasileiro terminou 2013 com queda de 2,29%, totalizando 5,459 milhões de unidades, ante 5,586 milhões em 2012.
O resultado ficou abaixo da expectativa da Fenabrave, que era de uma queda de 1,52% para o setor em 2013.
(Olivia Alonso | Valor)

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SOBRE PREVIDÊNCIA

ANO NOVO

Finalizado o ano e iniciado o ano novo. 
Tivemos o bom velhinho no natal e o ano bem velhinho despediu-se com a chegada do novo o ano de 2014. 
Análises feitas expectativas geradas e aboa já em jogo.      Sucesso a todos.

Dizia sabiamente o GRANDE poeta gaúcho Mario Quintana:

¨No ano passado...

Já repararam como é bom dizer "o ano passado"? É como quem já tivesse atravessado um rio, deixando tudo na outra margem...Tudo sim, tudo mesmo! Porque, embora nesse "tudo" se incluam algumas ilusões, a alma está leve, livre, numa extraodinária sensação de alívio, como só se poderiam sentir as almas desencarnadas. Mas no ano passado, como eu ia dizendo, ou mais precisamente, no último dia do ano passado deparei com um despacho da Associeted Press em que, depois de anunciado como se comemoraria nos diversos países da Europa a chegada do Ano Novo, informava-se o seguinte, que bem merece um parágrafo à parte:

"Na Itália, quando soarem os sinos à meia-noite, todo mundo atirará pelas janelas as panelas velhas e os vasos rachados".

Ótimo! O meu ímpeto, modesto mas sincero, foi atirar-me eu próprio pela janela, tendo apenas no bolso, à guisa de explicação para as autoridades, um recorte do referido despacho. Mas seria levar muito longe uma simples metáfora, aliás praticamente irrealizável, porque resido num andar térreo. E, por outro lado, metáforas a gente não faz para a Polícia, que só quer saber de coisas concretas. Metáforas são para aproveitar em versos...

Atirei-me, pois, metaforicamente, pela janela do tricentésimo-sexagésimo-quinto andar do ano passado.
Morri? Não. Ressuscitei. Que isto da passagem de um ano para outro é um corriqueiro fenômeno de morte e ressurreição - morte do ano velho e sua ressurreição como ano novo, morte da nossa vida velha para uma vida nova.¨