quinta-feira, 31 de março de 2016

Meu Golpe, Minha Vida Por Rodolfo Amstalden



Sombra e água fresca

Conexão entre Odebrecht e campanha Dilma de 2014 já está bastante clara.

Idem para OAS.

Tais conexões alimentam o processo de impeachment via TSE? Sim.

Alimentam também o processo de impeachment via Congresso? É claro que sim.

Não existe impeachment do impeachment.

O que existe são algumas das melhores delações ainda a se tornarem públicas.
Goebbels está morto

Mas se você acha que o processo de impeachment está 100% dado, aguarde um momento.

Lula oferece verbas, nomeações e sítios (que não lhe pertencem) para juntar 172 votos capazes de blindar o Governo Dilma na Câmara.

Certos jornais dizem que ele consegue algo entre 150 e 190 votos. 

Previsões inúteis, piores do que cara-ou-coroa.

O Governo tenta se safar plantando uma profecia autorrealizável.

Lula precisa forçar a ideia de que consegue para que tenha a mínima chance de conseguir.

Profecias autorrealizáveis funcionam enquanto fenômenos de massa.

69% da massa acha Dilma ruim ou péssima.

Uma mentira repetida 172 vezes torna-se mentira.


Salve seu FGTS

Por medida provisória em 2015, o Governo destinou R$ 5 bi do FGTS para a 3ª fase do Minha Casa, Minha Vida, sem quaisquer garantias de retorno.

Aquela mesma 3ª fase inaugurada ontem, por Dilma Rousseff, em tom de palanque.

Não para falar de habitação, mas sim para tentar induzir que o impeachment é golpe.

Não bastasse o FGTS pagar míseros 3% ao ano mais TR, ainda tem que destinar recursos para financiar o gogó da presidente.

Se você tiver a chance, retire seu dinheiro do FGTS e aplique em títulos indexados em IPCA, não em gogó. 

Sua aposentadoria agradece.


Pão, circo e golpe

Na falta de dinheiro de verdade, o FGTS está sendo usado para tudo.

Trabalhadores do setor privado poderão referenciar até 10% do FGTS como garantia para empréstimos consignados. 

O que acontece? Pessoas endividadas, País endividado.

Temos hoje mais de 20% da renda das famílias comprometida apenas com pagamento de juros. 

Nada de novo: Dilma insiste na fórmula que decretou sua falência.

A presidente sobe no palanque para vender MCMV e expansão de crédito, sem ter grana para pagar.

Pagamos eu e você, com inflação e desemprego de dois dígitos.

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