quarta-feira, 12 de junho de 2013

Trânsito de equinos para rodeios e festas campeiras está liberado sem GTA

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  O decreto estadual 50.392/2013, assinado pelo governador Tarso Genro, e que entrou em vigor nesta terça-feira, dia 11, suspende até 31 de dezembro deste ano a multa para os cavalos transportados sem Guia de Trânsito Animal (GTA). O deputado federal Afonso Hamm (PP-RS) comemora esta decisão, uma vez que a medida atende as reivindicações dos criadores destes animais e dos tradicionalistas.


Repercussão Positiva: Trânsito de equinos para rodeios e festas campeiras está liberado sem GTA
Afonso Hamm ao receber a reivindicação dos tradicionalistas e organizadores de eventos marcou audiência com o secretário de estadual da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Luiz Fernando Mainardi, para tratar do assunto. Durante audiência, realizada na segunda-feira, dia 10, o parlamentar estava acompanhado dos tradicionalistas e organizadores de rodeios, Renato Portela e Xiru Azambuja, que também representou a Associação/Sindicato Rural de Bagé.

Na oportunidade, o secretário anunciou a nova medida, que modifica o decreto 50.072/2013, em vigor desde o dia 1º de maio e suspende a emissão de multas aos criadores de cavalos que não tiverem com GTA para o trânsito dos animais que participarem de rodeios e eventos campeiros. A GTA será exigida apenas nos casos de comercialização dos animais e trânsito interestadual dos cavalos. “Trata-se de importante decisão uma vez que o cavalo, além de ser um símbolo oficial do Rio Grande do Sul e de muitos eventos que promovem a cultura gaúcha é o meio de transporte de muitos criadores que não são produtores rurais”, observa o deputado ao assinalar que esta decisão garante a participação do gaúcho a cavalo nos maios diferentes rodeios e festas campeiras no Rio Grande do Sul.


 
Exame de Anemia Infecciosa

Durante a reunião, também foi reivindicada a ampliação do prazo de obrigatoriedade da realização do exame de anemia infecciosa, que o mesmo Decreto Estadual nº 50.072, determina que os exames são válidos apenas por 60 dias. “Estamos solicitando o estabelecimento de um novo prazo de validade, para seis meses, com o propósito de que os criadores não tenham muitas despesas e possam realizar suas atividades”, destacaram Portela e Xiru.

Conforme o secretário, em julho será iniciado o inquérito para avaliar a presença da doença no Estado. Até o final do ano, os resultados serão conhecidos; com os dados, será possível avaliar se os testes para anemia poderão ser adiados para seis meses.

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